Milho 12/06/2024

Mercado do milho segue monitorando a safra norte-americana

A produção norte-americana de milho é esperada em leve queda

No Paraná, levantamento do DERAL indica que a colheita da safrinha alcança 13%. Foto FAEP

Camilo Motter

Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de quarta-feira com ganhos entre 1 e 2 cents, a U$ 4,52/julho. Ontem, encerrou com queda entre 2 e 3 pontos. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 58,70 (+0,1%) e setembro R$ 62,80 (+0,2%). As informações são da Granoeste. O mercado segue monitorando de perto o andamento da safra norte-americana que, segundo o USDA, até o último fim de semana, contava com 95% já semeada, ante os mesmos 95% de média. A evolução é considerada em alto grau, com 74% das áreas tidas como boas/excelentes, contra 61% de um ano atrás. Logo mais, no início da tarde, será divulgado o novo levantamento do USDA, referente a junho, sobre a oferta e demanda local e global. A produção norte-americana de milho é esperada em leve queda, juntamente com os estoques, tanto para a safra 2024/25 quanto para 2023/24. Os estoques mundiais também são esperados com alguma redução. Para o Brasil, é avaliado corte de 1 milhão de toneladas na produção em relação ao mês passado, caindo para 121 milhões de toneladas, contra a produção recorde de 137 milhões de toneladas da temporada 2022/23. Para a Argentina, a previsão é de corte de cerca de 2,0MT, sendo estimada em 51,2 milhões de toneladas, contra 53,0MT de maio; no ano passado foram colhidas apenas 36 milhões de toneladas. No Paraná, levantamento do DERAL indica que a colheita da safrinha alcança 13%. A produção é estimada em 13,2MT, queda de quase 8% sobre as 14,3 milhões de toneladas do ciclo passado. Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 54/56 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 61/62 por saca. Perspectivas de manutenção dos juros nos EUA e desajustes nas contas públicas por parte do governo brasileiro deixam o dólar mais forte, que opera, neste momento em R$ 5,38. Ontem, fechou em R$ 5,36.

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