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11-01-2023 | 12:13:29
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Segundo o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, "a perspectiva de uma nova quebra de safra se mostra como o fator mais evidente para a manutenção dos preços em níveis altos. Do contrário, se houvesse uma plena reposição dos estoques, com base numa safra cheia na América do Sul, os preços em Chicago caminhariam para algo ao redor de U$ 12,00 por bushel. Com redução de colheita, os baixos estoques irão permanecer como principal suporte na formação dos preços internacionais".
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Para ele, o mercado também busca posicionar-se para o relatório de oferta e demanda de janeiro, que costuma dar números finais à última colheita dos EUA e será apresentado pelo USDA nesta quinta-feira. O mercado espera um ligeiro aumento da produção e também dos estoques finais norte-americanos.
Além do relatório de oferta e demanda, Camilo afirma que o USDA irá apresentar o levantamento trimestral de estoques dos EUA, referente a primeiro de dezembro. O mercado espera estoques na faixa de 85,6MT, ligeiramente abaixo do volume inventariado na mesma data do ano anterior.
Camilo ressalta que os preços domésticos caminham para se alinhar com a indicações de safra nova. A tendência é que as cotações referentes à colheita que vai chegando ao mercado prevaleçam sobre aquelas para os lotes ainda disponíveis, em sintonia com os níveis de paridade internacional. A recente pressão sobre os preços afastou ainda mais o já restrito interesse de venda. Prêmios no spot são indicados na faixa de 75/140 e, para fevereiro, entre 65/75.
Perspectiva de quebra na safra, mantém soja em alta no mercado internacional
Segundo o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, "a perspectiva de uma nova quebra de safra se mostra como o fator mais evidente para a manutenção dos preços em nÃveis altos.
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Segundo o analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, "a perspectiva de uma nova quebra de safra se mostra como o fator mais evidente para a manutenção dos preços em níveis altos. Do contrário, se houvesse uma plena reposição dos estoques, com base numa safra cheia na América do Sul, os preços em Chicago caminhariam para algo ao redor de U$ 12,00 por bushel. Com redução de colheita, os baixos estoques irão permanecer como principal suporte na formação dos preços internacionais".
Para ele, o mercado também busca posicionar-se para o relatório de oferta e demanda de janeiro, que costuma dar números finais à última colheita dos EUA e será apresentado pelo USDA nesta quinta-feira. O mercado espera um ligeiro aumento da produção e também dos estoques finais norte-americanos.
Além do relatório de oferta e demanda, Camilo afirma que o USDA irá apresentar o levantamento trimestral de estoques dos EUA, referente a primeiro de dezembro. O mercado espera estoques na faixa de 85,6MT, ligeiramente abaixo do volume inventariado na mesma data do ano anterior.
Camilo ressalta que os preços domésticos caminham para se alinhar com a indicações de safra nova. A tendência é que as cotações referentes à colheita que vai chegando ao mercado prevaleçam sobre aquelas para os lotes ainda disponíveis, em sintonia com os níveis de paridade internacional. A recente pressão sobre os preços afastou ainda mais o já restrito interesse de venda. Prêmios no spot são indicados na faixa de 75/140 e, para fevereiro, entre 65/75.