Geral
10-09-2021 | 17:33:00
Por: Caio Gottlieb
Aliados e adversários de Jair Bolsonaro ainda estão tentando descobrir aonde ele queria chegar com a escalada das críticas ao Supremo Tribunal Federal, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que atingiram o ápice nas manifestações de 7 de Setembro e terminaram com uma constrangedora rendição (não adianta o tapar o sol com a peneira) dois dias depois, articulada com maestria pelo ex-presidente Michel Temer, agora encarnando o papel de pacificador da República.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Se não havia a intenção de dar um golpe de estado, fechando o STF e o Congresso Nacional, como desejava a grande maioria de seus seguidores, que agora expressam nas redes sociais enorme desapontamento com a mudança de posição do líder, qual era, então, o objetivo final embalando o arriscado plano (se é que havia um) de levar as tensões ao extremo? Medir a força da militância? Apenas retórica para encantar as bases eleitorais? Pressionar a Corte, através dos protestos da expressiva multidão que ele reuniu nas ruas, para libertar apoiadores presos por atos antidemocráticos não comprovados e extinguir o controverso inquérito das fake news? (Continue lendo…)
Perguntas que não querem calar
Por Caio Gottlieb
Por: Caio Gottlieb
Aliados e adversários de Jair Bolsonaro ainda estão tentando descobrir aonde ele queria chegar com a escalada das críticas ao Supremo Tribunal Federal, especialmente ao ministro Alexandre de Moraes, que atingiram o ápice nas manifestações de 7 de Setembro e terminaram com uma constrangedora rendição (não adianta o tapar o sol com a peneira) dois dias depois, articulada com maestria pelo ex-presidente Michel Temer, agora encarnando o papel de pacificador da República.
Se não havia a intenção de dar um golpe de estado, fechando o STF e o Congresso Nacional, como desejava a grande maioria de seus seguidores, que agora expressam nas redes sociais enorme desapontamento com a mudança de posição do líder, qual era, então, o objetivo final embalando o arriscado plano (se é que havia um) de levar as tensões ao extremo? Medir a força da militância? Apenas retórica para encantar as bases eleitorais? Pressionar a Corte, através dos protestos da expressiva multidão que ele reuniu nas ruas, para libertar apoiadores presos por atos antidemocráticos não comprovados e extinguir o controverso inquérito das fake news? (Continue lendo…)