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É o que ponta Boletim semanal agropecuário da Secretaria de Agricultura do Paraná, que analisou as importações dessas espécies tradicionais nas festividades de Natal e Ano Novo. De acordo com o Agrostat, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foram investidos US$ 106,2 milhões para aquisição de 16,7 mil toneladas dos produtos em 2021.
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TRIGO – Em janeiro tem início o período de plantio da segunda safra de milho. A área semeada dessa cultura nessa safra é determinante para a triticultura, pois o milho ainda estará no campo em abril, quando se inicia a semeadura do trigo.
A expectativa é que não se verifique grande alteração na área tritícola. Os custos de produção, caso se mantivessem em patamares elevados, poderiam ser limitadores. No entanto, tiveram retração em novembro, basicamente em função de queda no preço do diesel e de fertilizantes.
MILHO E SOJA – As temperaturas elevadas em praticamente todo o Estado já trazem apreensão aos produtores de milho e soja de algumas regiões, visto que as chuvas irregulares podem determinar redução na produtividade.
O boletim registra que, no cenário nacional, a Conab divulgou a expectativa de se produzir 312,2 milhões de toneladas de grãos, 15% maior que na safra anterior. A lista é liderada pela soja, com produção esperada de 153,5 milhões de toneladas, ou 49,2% do total, seguida do milho, com 125,8 milhões de toneladas, ou 40,3% do total.
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BOVINO DE CORTE – O documento do Deral aponta ainda que a demanda interna menor que o normal e a maior oferta de animais para terminação provocou queda de 11,5% na arroba do boi gordo este ano. A mesma tendência, porém, não se viu nas gôndolas do mercado. Os preços dos principais cortes tiveram pequenas variações para cima ou se mantiveram próximos da estabilidade. Isso pode indicar que os mercados varejistas estão aproveitando para recompor a margem de lucro.
AVES E OVOS – O boletim traz um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que mostra o Brasil despontando em segundo lugar na produção mundial de frango em 2022, atrás dos Estados Unidos, e empurrando a China para a terceira colocação. A estimativa nacional é de 14,4 milhões de toneladas, com previsão de 14,85 milhões em 2023.
O crescimento brasileiro será impulsionado pela demanda doméstica e global, na medida em que consolida sua posição como principal produtor mundial de proteínas de origem animal, com destaque para a carne de frango. O Paraná, como principal estado no segmento, também deve impulsionar esses números.
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Sobre os ovos, o documento apresenta que, no acumulado dos três primeiros trimestres, o Brasil produziu 3,015 bilhões de dúzias, com crescimento de 0,2% sobre igual período de 2021, de acordo com o IBGE. São Paulo mantém a liderança com 818,6 milhões de dúzias. O Paraná ultrapassou Minas Gerais e é o segundo, com 281,6 milhões de dúzias.