Geral 27/02/2023

Ministro Fávaro defende MST em evento no PR e diz que há preconceito contra o movimento

Também participaram da agenda representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, deputados federais e estaduais, entre eles Ênio Verri e a presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.



Ao participar no sábado, dia 25/02, da 1ª Festa da Colheita da Soja Livre de Transgênico da Reforma Agrária Popular do Paraná, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu publicamente o Movimento Sem Terra (MST) e afirmou que o movimento é legítimo, que sonha com a terra e por isso é vítima de preconceito no país. “Ver esse movimento tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece, que gera renda e gera dignidade entre homens e mulheres é simplesmente fascinante”. CARLOS FÁVARO, MINISTRO DA AGRICULTURA A afirmação foi feita em conversa com produtores das comunidades. “Ver esse movimento tecnificado, cooperativista em que a agroindústria acontece, que gera renda e gera dignidade entre homens e mulheres é simplesmente fascinante”, rasgou elogios o ministro, que esteve acompanhado pela presidente Nacional do PT, Gleisi Hoffman. LEIA TAMBÉM: MST promove “Carnaval Vermelho” com invasões na região Oeste de São Paulo, Paraná e MS Após invasões do “Carnaval Vermelho”, ABAG e Aprosoja repudiam ações Também participaram da agenda representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, deputados federais e estaduais, entre eles Ênio Verri e a presidenta do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. A declaração do ministro vem em um momento delicado no país, que viveu uma onda de invasões de terras, numa ação chamada de "Carnaval Vermelho". Diversas entidades vem demostrando preocupação com a proximidade do Governo com os chamados "movimentos sociais". A Aprosoja, por exemplo, recentemente emitiu nota onde afirma que o atual governo deixa dúvidas sobre a atuação direcionada a grande maioria dos produtores rurais do país, que são pequenos e médios.