La Niña atrasada: como o fenômeno pode afetar o Brasil
Se La Niña se confirmar, esperamos que as regiões Norte e Nordeste do Brasil recebam mais chuvas do que o normal, o que pode beneficiar a agricultura nessas áreas.
Por: Redação RuralNews
E seus efeitos?
Se La Niña se confirmar, esperamos que as regiões Norte e Nordeste do Brasil recebam mais chuvas do que o normal, o que pode beneficiar a agricultura nessas áreas. No entanto, o Sul do Brasil pode enfrentar uma redução nas chuvas.
É importante destacar que uma característica comum de La Niña, que é o atraso nas chuvas da primavera, pode não se manifestar desta vez devido à fraca intensidade do fenômeno.
A atmosfera pode demorar a ajustar-se às mudanças, e, se La Niña começar conforme previsto, seus efeitos só devem ser sentidos no final da primavera ou início do verão, uma época já chuvosa em várias regiões do Brasil. Portanto, os impactos podem ser menos significativos do que o esperado.
Como está a situação atual?
Atualmente, estamos em uma fase chamada ENSO-neutral, o que significa que nem El Niño (aquecimento das águas) nem La Niña estão ativos. As temperaturas da superfície do mar no Pacífico estão próximas da média, mas os cientistas observam um resfriamento abaixo da superfície que pode sinalizar o início de La Niña nos próximos meses.
O que esperar nos próximos meses?
As previsões indicam que La Niña pode começar a se desenvolver entre setembro e novembro de 2024, com uma chance de 74% de continuar durante o inverno do Hemisfério Norte (novembro de 2024 a janeiro de 2025). No Brasil, podemos observar mudanças climáticas a partir do final do ano.