Importação de fertilizantes em novembro tem queda em relação ao mesmo período do ano passado
O baixo volume importado de fertilizantes em novembro é reflexo do movimento de antecipação das compras externas desses produtos no primeiro semestre do ano somado ao atraso de compra por parte do mercado interno, mesmo num cenário de alto fluxo de chegada dos produtos
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no mercado, como as reexportações de produtos, registradas pontualmente em alguns portos do Brasil nos últimos meses.
As cotações dos principais produtos do setor, as quais registraram máximas próximas às históricas no início do conflito entre Rússia e Ucrânia já estão em níveis menores aos preços pré-guerra, pressionadas pelo enfraquecimento da demanda.
Mesmo com os preços dos adubos mais aplicados nas lavouras em queda nos últimos meses, as negociações internas recuaram no decorrer do ano de 2022. Dados da ANDA mostram que as entregas domésticas acumuladas até setembro foram 10,5% menores em relação aos nove meses de 2021.
O recuo constante das cotações dos fertilizantes pode ter contribuído com o atraso de compras por parte dos produtores, que podem estar esperando por maiores descontos. Entretanto, com as cotações atuais observa-se uma interessante melhora nas relações de troca, o que pode ser um fator que garante
bons retornos para os que optarem por compras de fertilizantes no curto prazo e também pode ajudar na recuperação das entregas domésticas nos próximos meses.
Se considerarmos o volume de importação realizado até Nov/22, para alcançarmos um montante de entregas ao mercado 10,5% menor em relação registrado no ano de 2021, as compras externas até o final de 2022 terão que atingir 2 milhões de toneladas