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Geral 22-11-2022 | 0:08:39

Granizo ainda ameaça várias regiões do Brasil nesta semana

A circulação de ventos sobre o Brasil nos próximos dias vai facilitar a formação de grandes áreas de instabilidade sobre os Estados do Sudeste e do centro-oeste do país. É nestas duas regiões que há maior probabilidade de ocorrência de granizo nas próximas 48 horas.


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Para esta terça-feira, 22 de novembro, é alto risco de ocorrência de granizo nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os estados do Tocantins e Pará também estão sujeitos a granizo nesta terça-feira.

Condição para granizo nesta quarta-feira (23)

Para quarta-feira, 23 de novembro, o maior risco para ocorrência de granizo é previsto para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio De Janeiro, Goiás e a parte leste de Mato Grosso do Sul. Ainda não está descartado granizo no leste do Pará, norte do Tocantins e, de maneira mais isolada, no sul do Piauí.

Nesses dois dias, esses estados poderão ter chuva de granizo em grandes áreas, mas também a chuva de água normal, na forma de forte espancadas acompanhadas de raios e eventualmente de intensas rajadas de vento.

A ocorrência de granizo é bastante comum nesta época do ano. O granizo se forma na parte superior das grandes nuvens Cumulonimbus, onde a temperatura da atmosfera está dezenas de graus abaixo de zero.

O QUE É O GRANIZO?

Granizo são pedras de gelo que se formam dentro de nuvens de grande extensão vertical. É preciso ter uma atmosfera muito fria para que haja a formação do granizo.

O granizo se forma dentro das nuvens Cumulonimbus, que são as mesmas nuvens que muitas vezes causam chuva forte, muitos raios e ventania. Estas nuvens e o granizo podem se formar em qualquer época do ano, desde que as condições atmosféricas sejam favoráveis.

As nuvens Cumulonimbus têm grande extensão vertical e uma parte delas alcança regiões da atmosfera onde a temperatura está muitos graus abaixo de 0°C e, por isso, o gelo se forma. É a presença do gelo que gera as descargas elétricas atmosféricas.

As pedras de gelo caem das nuvens, precipitam, quando ficam pesadas o suficiente para vencer as fortes correntes de vento ascendentes (de baixo pra cima) que existem dentro das nuvens Cumulonimbus.




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