Goiás encerra período de transplantio de mudas de tomate rasteiro para controlar mosca branca
A medida faz parte do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Tomate e visa propiciar a ausência de plantas nos meses de novembro a janeiro, perÃodo de grande incidência da mosca branca (Bemisia tabaci – biótipo B) - praga que uma vez infectada pode transmitir geminiviroses nas principais áreas de cultivo no Estado.
Por:
A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, acrescenta que o calendário para transplantio de mudas de tomate industrial, que vai de 1º de fevereiro a 30 de junho, já é de conhecimento dos agricultores goianos, mas a Agência atua também para orientar em relação às informações estabelecidas na IN 06/2011.
“Os produtores seguem os prazos definidos pela instrução normativa, porém sempre reforçamos as orientações por meio da educação sanitária, realizada pelos agrônomos da Agrodefesa em atuação no campo, para minimizar a incidência da mosca branca e geminiviroses nas lavouras goianas. São pragas que trazem severos prejuízos à atividade agrícola e por isso precisamos adotar ações para manter o controle da sanidade vegetal”
Daniela Rézio. gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa
Além do calendário de transplantio, a Instrução Normativa 06/2011 estabelece o cadastro das propriedades e áreas produtoras de tomate, a cada novo plantio, até no máximo 15 dias após o início do transplantio; a eliminação de restos culturais de tomate em até dez dias após a colheita de cada talhão; e a destruição de plantas voluntárias de tomate imediatamente após o surgimento.
No caso do cadastro, o produtor precisa efetuar por meio eletrônico, no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago), disponível para acesso no site da Agrodefesa (www.agrodefesa.go.gov.br).
Fonte: Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás