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Geral 28-03-2022 | 11:43:00

CT de Hortifruticultura da FAEP debate Agricultura de Precisão

Após uma rodada conjuntural, com depoimentos dos participantes das diversas regiões do Estado, foi possível elencar as principais demandas do setor


Por: CNA - Confedera


Após uma rodada conjuntural, com depoimentos dos participantes das diversas regiões do Estado, foi possível elencar as principais demandas do setor. Dentre os entraves mais recorrentes citados pelos presentes estão o alto custo dos insumos, com destaque para o preço de embalagens. A falta e também o alto custo da mão de obra e os problemas climáticos, que afetaram a qualidade da produção em algumas regiões, também foram relatados.
“Está havendo escassez de produtos em nível nacional, além de um aumento de preços. Para muitos que reduziram a produção por conta do alto gasto de insumos está sendo um bom momento, pois estão recebendo bons preços. A questão é: o que fazer daqui para frente? Se aumentar o preço [dos nossos produtos], o consumo cai, se baixar o preço, como bancar o custo de produção”, questionou o vice-presidente da CT e presidente do Sindicato Rural de São José dos Pinhais, Paulo da Nova.

Na ocasião, o engenheiro agrônomo Luiz Bridi, da equipe técnica de fruticultura da Empresa Agres, apresentou informações sobre o uso da Agricultura de Precisão (AP) na produção de frutas e hortaliças. Em linhas gerais, os equipamentos de AP podem ser utilizados em diversas operações, como fertilização, plantio colheita, mapeamento e até na gestão agrícola. “Percebemos que pequenos e médios produtores não adotavam essa tecnologia por conta do preço, estamos tentando mudar isso”, afirmou Bridi.

Tanto na horticultura quanto na fruticultura, a AP pode trazer soluções que se refletem em maior rendimento, melhor potencial de ganho, além de otimizar o uso de insumos, reduzindo o desperdício. Assim, é preciso que produtores e assistência técnica tenham conhecimento prévio da realidade do cultivo para usufruir dos benefícios das ferramentas de AP e otimizar o uso dos insumos na produção. “Mais do que produção, isso traz ganho de rentabilidade”, explicou o engenheiro agrônomo.

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