As altas nas categorias pecuárias seguem bastante interessantes, mesmo que com um protagonismo maior pela arroba do gado pronto, incluindo bois, vacas e novilhas.
A arroba sobe, de fato, tem registrado altas relevantes em praticamente todas as praças brasileiras e mostra a redução das escalas de abate industrial.
Se os preços dos contratos de mercado futuro são, talvez, menos interessantes quando olhamos valores acima de R$ 250,00 em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, por outro lado, exercer algum tipo de seguro na produção comercializada pode cair muito bem para o pecuarista.
Não acredito, de fato, em volume expressivo de gado de confinamento, mas muita gente pode já ter negociado no futuro e com isso os preços no físico teriam uma espécie de ancoragem.
Também, ando pensando e vendo em no Mato Grosso do Sul o bezerro valorizar com maior intensidade. A relação existente entre o valor negociado de boi gordo e bezerro são essenciais para entender o posicionamento de preços de mercado e com deve ficar a oferta.
E, é certo, o abate de fêmeas foi, recentemente, muito acelerado. As contas do custo de produção precisam ser refeitas. Só este argumento, já faz crer que arroba precisa subir mais.
Para fechar, o ritmo de exportações de carne bovina segue forte em setembro com o registro de 70,98 mil toneladas na primeira semana do mês.
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram ainda que a receita obtida com as exportações de carne bovina já alcança US$ 313.10 milhões, com por média diária de US$ 62.621 mil, valor 41,5% a mais do que o registrado em setembro de 2023.