Geral
09-05-2023 | 13:57:55
Por: Redação RuralNews
O custo dos fertilizantes nas alturas não foi culpa somente da pandemia do novo coronavirus, mas sim, de uma sucessão de problemas. Em determinado momento, o valor em alguns produtos triplicou. Não bastasse isso, os gargalos começaram a surgir de forma sequencial, com os imbróglios envolvendo a falta de contêineres para transporte em virtude das restrições de circulação nos portos estratégicos para o insumo.
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Para piorar, teve ainda as crises energéticas na Europa e até mesmo no Brasil e a suspensão da venda dos fertilizantes por parte da Belarus. O ápice desse cenário de desordem no mercado de fertilizantes foi a guerra travada entre Rússia e Ucrânia. O primeiro é tido como o maior exportador de NPK (soma de elementos químicos nitrogênio, fósforo e potássio) do mundo. De acordo com o analista da StoneX Inteligência de Mercado a partir de maio do ano passado, o preço dos fertilizantes começou a cair.
“Estamos em um canal de queda. Isso não representa quedas contínuas toda a semana. Dentro de um canal de queda, temos momentos em que os preços tendem a subir um pouco. Os picos são cada vez menores que os ciclos anteriores. Quando sobe, e menor que da última vez, o mesmo se aplicando quando os valores caem”, destaca o analista.
Essa realidade tende a ser observada pelos produtores até o ano que vem, na ótica de Marcelo Mello. Além disso, a iminência de conclusão do plantio da safra americana para as próximas semanas, o mercado vai despencar, com quedas bem robustas.
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Além disso, atingir essa autossuficiência é uma missão impossível, devido aos custos embutidos para esse avanço, atrelados ao nitrogênio, envolvendo o alto custo, o potássio, que a falta de minério e também o fósforo, esse mais abundante no Brasil. “Enfim, é um problema estrutural da economia brasileira”.
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Após a crise dos fertilizantes, mercado brasileiro vive agora um canal de queda
Segundo analista da StoneX, o custo dos fertilizantes nas alturas não foi culpa somente da pandemia do novo coronavirus, mas sim, de uma sucessão de problemas
Por: Redação RuralNews
O custo dos fertilizantes nas alturas não foi culpa somente da pandemia do novo coronavirus, mas sim, de uma sucessão de problemas. Em determinado momento, o valor em alguns produtos triplicou. Não bastasse isso, os gargalos começaram a surgir de forma sequencial, com os imbróglios envolvendo a falta de contêineres para transporte em virtude das restrições de circulação nos portos estratégicos para o insumo.
Para piorar, teve ainda as crises energéticas na Europa e até mesmo no Brasil e a suspensão da venda dos fertilizantes por parte da Belarus. O ápice desse cenário de desordem no mercado de fertilizantes foi a guerra travada entre Rússia e Ucrânia. O primeiro é tido como o maior exportador de NPK (soma de elementos químicos nitrogênio, fósforo e potássio) do mundo. De acordo com o analista da StoneX Inteligência de Mercado a partir de maio do ano passado, o preço dos fertilizantes começou a cair.
“Estamos em um canal de queda. Isso não representa quedas contínuas toda a semana. Dentro de um canal de queda, temos momentos em que os preços tendem a subir um pouco. Os picos são cada vez menores que os ciclos anteriores. Quando sobe, e menor que da última vez, o mesmo se aplicando quando os valores caem”, destaca o analista.
Essa realidade tende a ser observada pelos produtores até o ano que vem, na ótica de Marcelo Mello. Além disso, a iminência de conclusão do plantio da safra americana para as próximas semanas, o mercado vai despencar, com quedas bem robustas.
Auto suficiência
Atualmente, o Brasil importa 85% do fertilizante consumido no mercado interno. Uma das alternativas para mitigar o impacto gerado pelos preços seria a produção própria ou a autossuficiência. “Em curto prazo, é utopia pensar nisso para o Brasil, mas acho que é um objetivo justo, correto e necessário”, salienta Mello.Além disso, atingir essa autossuficiência é uma missão impossível, devido aos custos embutidos para esse avanço, atrelados ao nitrogênio, envolvendo o alto custo, o potássio, que a falta de minério e também o fósforo, esse mais abundante no Brasil. “Enfim, é um problema estrutural da economia brasileira”.