Feiras
12-04-2024 | 5:56:00
Por: Redação RuralNews
Segundo o coordenador de Palestras da Tecnoshow, Eduardo Hara, a tecnologia exposta e apresentada no evento não se limita apenas a máquinas e implementos com tecnologia embarcada, mas também àquelas aplicadas em produtos, como novas variedades de soja e milho mais resistentes e produtivas, uso de químicos com maior eficiência e menor quantidade, pensando no meio ambiente.
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“A tecnologia não está amarrada apenas às máquinas, mas também aos softwares e aplicativos lançados aqui na Tecnoshow. A feira é uma oportunidade ímpar aos produtores, principalmente de Goiás terem acesso a essas inovações, além de poder testar, conversar com as empresas e entender se essa tecnologia atende à demanda da propriedade”, explica Hara.
Ele ainda acrescenta que “o mais importante é que a Tecnoshow se tornou um difusor de tecnologia que consegue fazer com que as novidades cheguem na ponta, no produtor rural. Conseguimos criar uma conexão única entre os expositores e os agricultores e pecuaristas, pois as empresas encontram a oportunidade de conhecer a necessidade do campo e, por outro lado, os visitantes apresentam suas experiencias de uso, construindo uma máquina a quatro mãos”. Institutos e universidades Institutos e universidades levam pesquisas, lançamentos, tecnologias e inovação aos visitantes da Tecnoshow.
Os estandes são voltados para diferentes segmentos do agronegócio e contemplam programas, parcerias e novidades, inclusive para pequenos produtores e comunidades carentes. Com foco em auxiliar nas principais ‘dores’ dos produtores, este ano, a Universidade de Rio Verde (UniRV) trazorientações de manejo voltadas especificamente para períodos de déficit hídrico, utilizando como exemplo o cultivo de soja. “Por meio de demonstrações em uma trincheira, trabalhamos questões de irrigação, correção do solo com gessagem, cobertura do solo com palhada, entre outras. Trabalhamos com braquiárias e o uso de microrganismos em busca de aumentar o enraizamento”, explica o professor e diretor do curso de Agronomia, Paulo Boldrin.
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Já o Instituto Federal Goiano (IF)
reforça não somente a difusão de tecnologias, mas a retenção de talentos no
interior do estado. “Comumente vemos que, quando a pessoa tem um alto nível de
qualificação, ela opta pelos grandes centros e acaba deixando até mesmo as
regiões produtoras como a nossa”, diz o diretor-científico do Ceagro e
pesquisador do IF, Leandro Souza.
A Embrapa expõe em seu estande uma variedade de produtos e novidades aos visitantes da feira. Alguns dos destaques são a soja transgênica 7881I Pro, com boa produtividade, resistente ao nematoide do cisto da soja e o feijão guandu, que pode ser uma alternativa para a melhoria da pastagem e da qualidade nutricional do rebanho.“O gergelim é uma cultura também de destaque, visto que os produtores têm utilizado muito em uma segunda safra como alternativa ao plantio do milho. Ele é mais resistente à seca, então está sendo trabalhado pela Embrapa para que fique disponível aos produtores”, explica o pesquisador da Embrapa, Leonardo José Campo.
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Por: Redação RuralNews
Segundo o coordenador de Palestras da Tecnoshow, Eduardo Hara, a tecnologia exposta e apresentada no evento não se limita apenas a máquinas e implementos com tecnologia embarcada, mas também àquelas aplicadas em produtos, como novas variedades de soja e milho mais resistentes e produtivas, uso de químicos com maior eficiência e menor quantidade, pensando no meio ambiente.
“A tecnologia não está amarrada apenas às máquinas, mas também aos softwares e aplicativos lançados aqui na Tecnoshow. A feira é uma oportunidade ímpar aos produtores, principalmente de Goiás terem acesso a essas inovações, além de poder testar, conversar com as empresas e entender se essa tecnologia atende à demanda da propriedade”, explica Hara.
Ele ainda acrescenta que “o mais importante é que a Tecnoshow se tornou um difusor de tecnologia que consegue fazer com que as novidades cheguem na ponta, no produtor rural. Conseguimos criar uma conexão única entre os expositores e os agricultores e pecuaristas, pois as empresas encontram a oportunidade de conhecer a necessidade do campo e, por outro lado, os visitantes apresentam suas experiencias de uso, construindo uma máquina a quatro mãos”. Institutos e universidades Institutos e universidades levam pesquisas, lançamentos, tecnologias e inovação aos visitantes da Tecnoshow.
Os estandes são voltados para diferentes segmentos do agronegócio e contemplam programas, parcerias e novidades, inclusive para pequenos produtores e comunidades carentes. Com foco em auxiliar nas principais ‘dores’ dos produtores, este ano, a Universidade de Rio Verde (UniRV) trazorientações de manejo voltadas especificamente para períodos de déficit hídrico, utilizando como exemplo o cultivo de soja. “Por meio de demonstrações em uma trincheira, trabalhamos questões de irrigação, correção do solo com gessagem, cobertura do solo com palhada, entre outras. Trabalhamos com braquiárias e o uso de microrganismos em busca de aumentar o enraizamento”, explica o professor e diretor do curso de Agronomia, Paulo Boldrin.
Pequi sem espinho
No desenvolvimento de produtos que tragam diferenciais e benefícios aos pequenos produtores, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) traz como dois dos principais destaques o pequi sem espinho e o feijão GO Social. “O pequi desenvolvido, além do tamanho menor e mais atrativo, sobretudo para restaurantes, tem o grande diferencial da ausência do espinho, o que facilita, por exemplo, a retirada da amêndoa, um ponto importante para o consumo geral e para a indústria”, explica a pesquisadora da Emater, Elainy Botelho.A Embrapa expõe em seu estande uma variedade de produtos e novidades aos visitantes da feira. Alguns dos destaques são a soja transgênica 7881I Pro, com boa produtividade, resistente ao nematoide do cisto da soja e o feijão guandu, que pode ser uma alternativa para a melhoria da pastagem e da qualidade nutricional do rebanho.“O gergelim é uma cultura também de destaque, visto que os produtores têm utilizado muito em uma segunda safra como alternativa ao plantio do milho. Ele é mais resistente à seca, então está sendo trabalhado pela Embrapa para que fique disponível aos produtores”, explica o pesquisador da Embrapa, Leonardo José Campo.