Feiras
01-05-2024 | 9:01:00
Por: Jair Reinaldo
A principal reclamação parte dos expositores são os valores que tem que desebolsar para conseguir participar da feira. Um estande custa em média de 500 mil a 1,2 mihhão de reais. "O que a gente sente é que somos explorados ao máximo. Eles usam a importância da feira para cobrar valores incompatíveis com o que é oferecido", afirma um expositor indignado. "Esse ano, estamos sem internet no estande porque nossa diretoria achou um absurdo pagarmos R$ 8 mil para termos o serviço disponível", complementa.
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A falta de estrutura do parque é outro absurdo. Uma feira do porte da Agrishow tem obrigação de oferecer conforto e mobilidade para visitantes e expositores. Quando não estão empoeiradas, as ruas estão enlamaçadas pelos caminhões pipa que ficam jogando água para diminuir a poeira que levanta da movimentação de carros nos estacionamentos e pessoas no parque.
Nessa ediçao de 2024, quando a feira completa 29 anos, uma parte da estrutura do teto da sala de imprensa desmoronou e por pouco não atingiu profissionais que trabalhavam na cobertura do evento. A imprensa, assim como os expositores, é tratada com descaso. Jornalista do Brasil inteiro tiveram que esperar para trabalhar durante a manhã inteira no primeiro dia do evento porque não tinha energia elétrica na sala de imprensa. E quedas de energia eletrica é outro problema que se acentuou nessa edição. Diversos setores da feira sofrem constantemente a falta de energia durante o dia.
Apesar dos investimentos anunciados antes da feira, tanto pela organização, quanto pela prefeitura de Riberião Preto, não se vê diferença na estrutura do evento. O estacionamento, que em todas as outras grandes feiras do agronegócio nacional é gratuito, é de difícil acesso e longe da feira. Quem vem de carro tem que embarcar em ônibus, sujos e velhos, para chegar até a entrada do parque.
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Expositores e imprensa tem que ficar em enormes filas para entrar no parque. Muito diferente de feiras como Expidireto, Show Rural Coopavel e Tecnoshow, onde os profissionais de imprensa tem espaços compatíveis para trabalharem e divulgarem adequadamente o evento.
Se tudo continuar assim e a organização da feira não repensar o formato do evento, a Agrishow vai chegar aos 30 anos como a maior e mais desorganizada feira do agronegócio da América Latina.
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Agrishow chega ao terceiro dia mostrando desorganização e caos
Trânsito caótico para chegar ao evento, filas nas bilheterias, quedas de energia elétrica e muita poeira marcam edição 2024 da feira
Por: Jair Reinaldo
A principal reclamação parte dos expositores são os valores que tem que desebolsar para conseguir participar da feira. Um estande custa em média de 500 mil a 1,2 mihhão de reais. "O que a gente sente é que somos explorados ao máximo. Eles usam a importância da feira para cobrar valores incompatíveis com o que é oferecido", afirma um expositor indignado. "Esse ano, estamos sem internet no estande porque nossa diretoria achou um absurdo pagarmos R$ 8 mil para termos o serviço disponível", complementa.
A falta de estrutura do parque é outro absurdo. Uma feira do porte da Agrishow tem obrigação de oferecer conforto e mobilidade para visitantes e expositores. Quando não estão empoeiradas, as ruas estão enlamaçadas pelos caminhões pipa que ficam jogando água para diminuir a poeira que levanta da movimentação de carros nos estacionamentos e pessoas no parque.
Nessa ediçao de 2024, quando a feira completa 29 anos, uma parte da estrutura do teto da sala de imprensa desmoronou e por pouco não atingiu profissionais que trabalhavam na cobertura do evento. A imprensa, assim como os expositores, é tratada com descaso. Jornalista do Brasil inteiro tiveram que esperar para trabalhar durante a manhã inteira no primeiro dia do evento porque não tinha energia elétrica na sala de imprensa. E quedas de energia eletrica é outro problema que se acentuou nessa edição. Diversos setores da feira sofrem constantemente a falta de energia durante o dia.
Apesar dos investimentos anunciados antes da feira, tanto pela organização, quanto pela prefeitura de Riberião Preto, não se vê diferença na estrutura do evento. O estacionamento, que em todas as outras grandes feiras do agronegócio nacional é gratuito, é de difícil acesso e longe da feira. Quem vem de carro tem que embarcar em ônibus, sujos e velhos, para chegar até a entrada do parque.
Se tudo continuar assim e a organização da feira não repensar o formato do evento, a Agrishow vai chegar aos 30 anos como a maior e mais desorganizada feira do agronegócio da América Latina.