Etanol
02-03-2024 | 6:00:00
Por: Redação RuralNews
O Grupo Inpasa, por exemplo, investe R$ 2 bilhões em uma nova indústria em Sidrolândia (MS), com expectativa de começar a receber sorgo granífero para a transformação em etanol a partir do segundo semestre deste ano. Iniciativas assim “abrem nova perspectiva, consolida o avanço da cultura no Brasil e amplia o mercado para o produtor de cereais no País”. A avaliação é do empresário e executivo Willian Sawa, do Movimento + Sorgo no Brasil.
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A Conab estima um crescimento de 10,4% na área cultivada, passando de 452,9 mil hectares na safra 2022/23 para 500,1 mil hectares na safra 2023/24.O analista da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Botelho, aponta o sorgo como a principal alternativa de cultivo na segunda safra brasileira, com área que vem crescendo constantemente nos últimos anos, especialmente na parte Central do país.
“Nos últimos anos a demanda por sorgo já ocorre de forma crescente e deve ganhar nova proporção a partir desta nova tendência, que introduz o conceito de ‘etanol de cereais’ e não somente de ‘etanol de milho’ em sua estrutura industrial. Ganha o produtor que agora terá mais um motivo para investir na lavoura graças a um novo e forte canal para o escoamento de sua produção”, avalia Willian Sawa, CEO da Latina Seeds.
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Em 2023, o IBGE considerou o sorgo granífero como a atividade agrícola (grãos) que mais avançou, em comparação a 2022. No início do segundo semestre (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola - junho/2023), isso significava um aumento de 22,3% na área plantada e de uma produção 34% superior. Segundo os dados, a área plantada com o sorgo aumentou de 1.030.866 (2022) para 1.260.355 hectares (2023).J
á a produção disparou de 2.850.368 para 3.818.734 toneladas no mesmo período.No final de 2023 a Inpasa anunciou que passará a receber sorgo em suas unidades de Dourados (a partir de julho/2024) e Sidrolândia (novembro/2024) e abriu canal de contato para o produtor começar a negociar sua safra.A fábrica da Inpasa deve gerar mais de 2 mil empregos na etapa de obras, além de 350 novos postos de trabalho efetivos, a partir do funcionamento da planta, no segundo semestre de 2024.
A unidade também terá um posto de combustíveis e um centro de serviços, totalizando 110 empregos diretos e cerca de 60 indiretos.
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Além da Inpasa, a Cooperativa Pindorama, em Alagoas, iniciou em dezembro passado a fase de testes de produção de etanol a partir do sorgo, que agora passa a compor o rol de matérias primas da indústria junto com o milho e a cana. "É uma decisão estratégica, uma vez que se ganha alternativa importante para ampliação da margem de lucro na produção do combustível e de coprodutos, como o DDG, sempre que o uso do milho esteja comprometido ou economicamente inviável”, salienta Willian Sawa.
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O sorgo é considerado uma cultura de fácil adaptação e com possibilidade de altas produtividades, podendo ser utilizado tanto na alimentação animal quanto na humana. Segundo a Embrapa, o cereal está entre os cinco mais produzidos no mundo, ficando atrás do trigo, arroz, milho e cevada.
Além disso, apresenta um alto valor nutricional em ferro, proteínas, zinco, fibras e vitamina D.O “Movimento + Sorgo” é uma articulação público-privada que visa estimular o cultivo, a diversificação de uso e consumo sustentáveis do cereal nos mais variados segmentos agropecuários e agroindustriais.
Estruturada no âmbito da Embrapa (unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG) em parceria com a Latina Seeds, a iniciativa está em processo de institucionalização para adesão de novas empresas e organizações interessadas em apostar no crescimento e fortalecimento da cultura.
Aumenta interesse pelo uso de sorgo para a produção de etanol
Empresas projetam investimentos em busca de alternativa a milho e à cana
Por: Redação RuralNews
O Grupo Inpasa, por exemplo, investe R$ 2 bilhões em uma nova indústria em Sidrolândia (MS), com expectativa de começar a receber sorgo granífero para a transformação em etanol a partir do segundo semestre deste ano. Iniciativas assim “abrem nova perspectiva, consolida o avanço da cultura no Brasil e amplia o mercado para o produtor de cereais no País”. A avaliação é do empresário e executivo Willian Sawa, do Movimento + Sorgo no Brasil.
A Conab estima um crescimento de 10,4% na área cultivada, passando de 452,9 mil hectares na safra 2022/23 para 500,1 mil hectares na safra 2023/24.O analista da Embrapa Milho e Sorgo, Frederico Botelho, aponta o sorgo como a principal alternativa de cultivo na segunda safra brasileira, com área que vem crescendo constantemente nos últimos anos, especialmente na parte Central do país.
“Nos últimos anos a demanda por sorgo já ocorre de forma crescente e deve ganhar nova proporção a partir desta nova tendência, que introduz o conceito de ‘etanol de cereais’ e não somente de ‘etanol de milho’ em sua estrutura industrial. Ganha o produtor que agora terá mais um motivo para investir na lavoura graças a um novo e forte canal para o escoamento de sua produção”, avalia Willian Sawa, CEO da Latina Seeds.
Números
á a produção disparou de 2.850.368 para 3.818.734 toneladas no mesmo período.No final de 2023 a Inpasa anunciou que passará a receber sorgo em suas unidades de Dourados (a partir de julho/2024) e Sidrolândia (novembro/2024) e abriu canal de contato para o produtor começar a negociar sua safra.A fábrica da Inpasa deve gerar mais de 2 mil empregos na etapa de obras, além de 350 novos postos de trabalho efetivos, a partir do funcionamento da planta, no segundo semestre de 2024.
A unidade também terá um posto de combustíveis e um centro de serviços, totalizando 110 empregos diretos e cerca de 60 indiretos.
Nordeste
Além da Inpasa, a Cooperativa Pindorama, em Alagoas, iniciou em dezembro passado a fase de testes de produção de etanol a partir do sorgo, que agora passa a compor o rol de matérias primas da indústria junto com o milho e a cana. "É uma decisão estratégica, uma vez que se ganha alternativa importante para ampliação da margem de lucro na produção do combustível e de coprodutos, como o DDG, sempre que o uso do milho esteja comprometido ou economicamente inviável”, salienta Willian Sawa.
Cultivo, uso e consumo
Além disso, apresenta um alto valor nutricional em ferro, proteínas, zinco, fibras e vitamina D.O “Movimento + Sorgo” é uma articulação público-privada que visa estimular o cultivo, a diversificação de uso e consumo sustentáveis do cereal nos mais variados segmentos agropecuários e agroindustriais.
Estruturada no âmbito da Embrapa (unidade Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG) em parceria com a Latina Seeds, a iniciativa está em processo de institucionalização para adesão de novas empresas e organizações interessadas em apostar no crescimento e fortalecimento da cultura.