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Economia 01-09-2023 | 16:32:00

PIB cresce 0,9% no 2º trimestre de 2023

Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões


Por: Redação RuralNews


Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2023 totalizou R$ 2,651 trilhões, sendo R$ 2,315 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 335,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
No segundo trimestre de 2023, a taxa de investimento foi de 17,2% do PIB, ficando abaixo da observada no mesmo período de 2022 (18,3%). A taxa de poupança passou de 18,4% no segundo trimestre de 2022 para 16,9% em 2023.

PIB tem elevação de 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior


O PIB cresceu 0,9% frente ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. O maior crescimento foi da Indústria (0,9%), seguida pelos Serviços (0,6%). Já a Agropecuária recuou 0,9%.
O crescimento na Indústria se deve aos desempenhos positivos de 1,8% nas Indústrias Extrativas, 0,7% na Construção, 0,4% na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e 0,3% nas Indústrias de Transformação.

Nos Serviços, os resultados positivos foram de: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,3%), Outras atividades de serviços (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,9%), Informação e comunicação (0,7%), Atividades imobiliárias (0,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e Comércio (0,1%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (0,9%) e a Despesa de Consumo do Governo (0,7%) cresceram, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (0,1%) ficou estável em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 2,9% e as Importações de Bens e Serviços subiram 4,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

PIB cresce 3,4% frente ao 2º trimestre de 2022


Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB cresceu 3,4% no segundo trimestre de 2023. O Valor Adicionado a preços básicos teve alta de 3,4% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram 3,3%.
A Agropecuária cresceu 17,0% em relação a igual período do ano anterior. Esse resultado pode ser explicado, principalmente, pelo bom desempenho de alguns produtos da lavoura que possuem safra relevante no segundo trimestre, tais como: soja (24,5%), milho (13,7%), algodão (10,2%) e café (5,3%).


A Indústria cresceu 1,5%, sendo que as Indústrias Extrativas registraram o melhor resultado (8,8%), em decorrência do aumento na extração de petróleo e gás e de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 4,8%, resultado influenciado pelo consumo residencial de energia e pela melhora nas bandeiras tarifárias. A Construção, por sua vez, variou 0,3%. Já a atividade de Indústrias de Transformação tem segunda queda consecutiva (-1,7%). Tal resultado decorreu do recuo na fabricação de produtos químicos, máquinas e equipamentos, produtos de madeira e aparelhos elétricos.


Os serviços avançaram 2,3% na mesma comparação. O melhor resultado foi de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,9%), com destaque para os seguros, especialmente o de automóvel, de vida, riscos financeiros e patrimonial. As demais atividades também cresceram: Informação e comunicação (3,8%), Transporte, armazenagem e correio (3,4%), Atividades imobiliárias (2,8%), Outras atividades de serviços (2,4%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,6%) e Comércio (0,1%).


No segundo trimestre, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 3,0%. O resultado positivo foi influenciado pelo arrefecimento da inflação, pelos reajustes nos programas de distribuição de renda, pela melhora no mercado de trabalho e aumento do crédito, em termos reais, a pessoas físicas em relação ao segundo trimestre de 2022.


A Formação Bruta de Capital Fixo recuou 2,6% no segundo trimestre de 2023. Essa queda é justificada, principalmente, pela retração na produção de bens de capital que suplantou o crescimento das importações. A Despesa de Consumo do Governo teve alta de 2,9% em relação ao segundo trimestre de 2022.


No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços avançaram 12,1%, ao passo que a expansão das Importações de Bens e Serviços foi de 2,1% no segundo trimestre de 2023. Dentre as exportações, a expansão é explicada, principalmente, pelos produtos agropecuários, extrativa mineral e produtos alimentícios. Por outro lado, as importações cresceram, principalmente, devido às compras de máquinas e equipamentos; extração de petróleo e gás; máquinas e aparelhos elétricos.


PIB cresce 3,2% no acumulado em quatro trimestres



O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2023 cresceu 3,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Essa taxa resultou da alta de 3,2% do Valor Adicionado a preços básicos e de 3,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (11,2%), Indústria (2,2%) e Serviços (3,3%).


Dentre as atividades industriais, a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (8,1%), as Indústrias Extrativas (3,5%) e a Construção (2,9%) se expandiram. Já as Indústrias da Transformação (0,0%) permaneceram estáveis.


Nos Serviços, houve resultado positivo em todas as atividades: Outras atividades de serviços (6,2%), Transporte, armazenagem e correio (5,6%), Informação e Comunicação (5,6%) Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (3,9%), Atividades imobiliárias (3,0%), Comércio (1,5%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,8%).


Na análise da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (1,7%) teve crescimento pelo décimo trimestre consecutivo. A Despesa de Consumo das Famílias e a Despesa de Consumo do Governo tiveram aumentos de 3,9% e 1,4%, respectivamente. Já no setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 9,8%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 4,9%.


PIB cresce 3,7% no primeiro semestre deste ano



O PIB no primeiro semestre de 2023 apresentou crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2022. Nessa base de comparação, houve desempenho positivo na Agropecuária (17,9%), na Indústria (1,7%) e nos Serviços (2,6%).


Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%), a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,6%) e a Construção (0,9%) cresceram, enquanto as Indústrias de Transformação (-1,3%) tiveram queda. Nos Serviços, houve expansão de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,8%), Informação e comunicação (5,3%), Transporte, armazenagem e correio (4,2%), Outras atividades de serviços (3,3%), Atividades imobiliárias (2,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%) e Comércio (0,9%).


Na análise da demanda interna, considerando a comparação semestral, há aumento de 3,2% na Despesa de Consumo das Famílias e de 2,0% na Despesa de Consumo do Governo. A Formação Bruta de Capital Fixo sofreu um recuo de 0,9%. No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,7 % e as Importações de Bens e Serviços, 2,1%.


Taxa de Investimento foi de 17,2% no 2º trimestre



A taxa de investimento no segundo trimestre de 2023 foi de 17,2% do PIB, mantendo-se abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (18,3%). A taxa de poupança passou de 18,4% no segundo trimestre de 2022 para 16,9% em 2023.





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