Economia
25-01-2024 | 8:34:00
Por: Valdecir Cremon
Olá, você que acompanha o canal do Rural News nas redes sociais e aqui no YouTube eu quero pedir que você se inscreva no nosso canal. Você vai ter todas as informações mais importantes do agronegócio com conteúdos atualizados todos os dias. Desde já nosso muito obrigado! Vamos ao assunto de hoje.
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Na verdade, são dois assuntos. Vamos começar por uma informação dada no final de semana pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Ele disse, durante entrevista a uma rádio em Cuiabá, que o Ministério da Agricultura está estudando o novo modelo para o seguro rural embutido no Plano Safra. Isso é o que muitos agricultores esperam há muito tempo. O Plano Safra tem regras travadas que não foram atualizadas por anos afora e houve muitas alterações nas negociações com as instituições financeiras, com o próprio governo, mas principalmente interferências climáticas, que deram enormes prejuízos para o produtor rural. Esse ano, por exemplo, temos casos e casos de prejuízos causados pela estiagem, pela chuva em excesso, pelo tempo seco, veranico no passado, chuvarada agora no Paraná. Tem muitas, mas muitas questões ligadas ao clima que o Plano Safra desconhece. O seguro rural desconhece. Então, o produtor rural precisa dessa atualização. O ministro se reuniu nesta semana, à segunda feira, com o ex ministro Roberto Rodrigues e com um dos seus mais novos assessores, Neri Geller, que é seu aliado político lá do Mato Grosso, para discutir exatamente isso. E trouxe técnicos do Ministério da Agricultura do México também para obter informações, para saber como é feito lá no México. O seguro rural estabelece quatro linhas mestres para as questões climáticas, que no Brasil são duas. A outra notícia o Ministério da Agricultura também prometeu aos sindicatos do Rio Grande do Sul, primeiramente e depois para toda a cadeia do leite, toda a cadeia leiteira que no Plano Safra deste ano que será anunciado em alguns meses. O governo vai estabelecer uma rubrica, uma parcela, uma conta em separado, exclusiva para a cadeia leiteira, para socorrer com recursos o produtor de leite que vem sendo prejudicado aí já há muitos anos, três para quatro anos, pelo menos desde a pandemia ou um pouco antes dela, a estiagem do Rio Grande do Sul. Quando a produção leiteira diminuiu pelas importações de leites de leite da verdade do Mercosul, na verdade é plural tem tanto leite líquido quanto leite em pó. São duas categorias do produto. E aqui no Brasil eles chegam praticando dumping, colocando as cotações para baixo. Lá no Mercosul, principalmente da Argentina e Uruguai. O pecuarista e produtor de leite é subsidiado aqui no Brasil. Ele não deu 0,01centavo de ajuda. Aliás, ele padece da pecha de que ele ganha muito e o prejuízo tem sido imenso. Um cálculo feito pelo Sindicato do Rio Grande do Sul aponta para 20.000 produtores de leite fora da cadeia nos últimos anos por conta desses problemas. Então, no Plano Safra deste ano, o Ministério da Agricultura e o governo federal prometem ter uma rubrica, uma cota em separado para a pecuária leiteira. Notícia muito boa. O Sindicato do Rio Grande do Sul diz, porém, que isso não é a solução. Não está aí a solução, porque ele vai atender os pecuaristas que são cooperados e deixar de fora a iniciativa privada. Porém, mais de 2/3 do leite produzido só no Rio Grande do Sul vai para a indústria, que não é ligada a cooperativas, ou seja, não atende à classe, não atende aos produtores de leite gaúchos. E certamente esse é um problema que se estende por todo o país. Essa reivindicação será apresentada ao ministro Carlos Fávaro nos próximos dias em busca de uma solução. Valdecir Cremon para o Rural News.
Ministro quer criar novo modelo para o Plano Safra
Carlos Fávaro, disse durante entrevista a uma rádio em Cuiabá, que o Ministério da Agricultura está estudando o novo modelo para o seguro rural embutido no Plano Safra
Por: Valdecir Cremon
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Na verdade, são dois assuntos. Vamos começar por uma informação dada no final de semana pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Ele disse, durante entrevista a uma rádio em Cuiabá, que o Ministério da Agricultura está estudando o novo modelo para o seguro rural embutido no Plano Safra. Isso é o que muitos agricultores esperam há muito tempo. O Plano Safra tem regras travadas que não foram atualizadas por anos afora e houve muitas alterações nas negociações com as instituições financeiras, com o próprio governo, mas principalmente interferências climáticas, que deram enormes prejuízos para o produtor rural. Esse ano, por exemplo, temos casos e casos de prejuízos causados pela estiagem, pela chuva em excesso, pelo tempo seco, veranico no passado, chuvarada agora no Paraná. Tem muitas, mas muitas questões ligadas ao clima que o Plano Safra desconhece. O seguro rural desconhece. Então, o produtor rural precisa dessa atualização. O ministro se reuniu nesta semana, à segunda feira, com o ex ministro Roberto Rodrigues e com um dos seus mais novos assessores, Neri Geller, que é seu aliado político lá do Mato Grosso, para discutir exatamente isso. E trouxe técnicos do Ministério da Agricultura do México também para obter informações, para saber como é feito lá no México. O seguro rural estabelece quatro linhas mestres para as questões climáticas, que no Brasil são duas. A outra notícia o Ministério da Agricultura também prometeu aos sindicatos do Rio Grande do Sul, primeiramente e depois para toda a cadeia do leite, toda a cadeia leiteira que no Plano Safra deste ano que será anunciado em alguns meses. O governo vai estabelecer uma rubrica, uma parcela, uma conta em separado, exclusiva para a cadeia leiteira, para socorrer com recursos o produtor de leite que vem sendo prejudicado aí já há muitos anos, três para quatro anos, pelo menos desde a pandemia ou um pouco antes dela, a estiagem do Rio Grande do Sul. Quando a produção leiteira diminuiu pelas importações de leites de leite da verdade do Mercosul, na verdade é plural tem tanto leite líquido quanto leite em pó. São duas categorias do produto. E aqui no Brasil eles chegam praticando dumping, colocando as cotações para baixo. Lá no Mercosul, principalmente da Argentina e Uruguai. O pecuarista e produtor de leite é subsidiado aqui no Brasil. Ele não deu 0,01centavo de ajuda. Aliás, ele padece da pecha de que ele ganha muito e o prejuízo tem sido imenso. Um cálculo feito pelo Sindicato do Rio Grande do Sul aponta para 20.000 produtores de leite fora da cadeia nos últimos anos por conta desses problemas. Então, no Plano Safra deste ano, o Ministério da Agricultura e o governo federal prometem ter uma rubrica, uma cota em separado para a pecuária leiteira. Notícia muito boa. O Sindicato do Rio Grande do Sul diz, porém, que isso não é a solução. Não está aí a solução, porque ele vai atender os pecuaristas que são cooperados e deixar de fora a iniciativa privada. Porém, mais de 2/3 do leite produzido só no Rio Grande do Sul vai para a indústria, que não é ligada a cooperativas, ou seja, não atende à classe, não atende aos produtores de leite gaúchos. E certamente esse é um problema que se estende por todo o país. Essa reivindicação será apresentada ao ministro Carlos Fávaro nos próximos dias em busca de uma solução. Valdecir Cremon para o Rural News.