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Economia 16-06-2021 | 6:11:00

Em um ano, cooperativas familiares movimentam R$ 3 milhões na Ceasa de Curitiba

IDR-Paraná e a unidade da Ceasa na Capital articularam com as cooperativas para uso do espaço Mercado do Produtor. Hoje 1.200 produtores participam. Ampliar o mercado para a produção de frutas e hortaliças é a principal vantagem.


Por: Governo do Estado do Parana


Há pouco tempo agricultores familiares enfrentavam dificuldades para vender seus produtos na unidade da Capital. No ano passado uma parceria firmada entre a Central e o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) iniciou a articulação das cooperativas deste segmento na Região Metropolitana de Curitiba para que elas pudessem atuar no espaço Mercado do Produtor, que é o ponto de comercialização para quem não tem um box fixo.
A iniciativa ganhou força e o número de cooperativas que participam do trabalho vem aumentando todos os meses. A parceria resolve a dificuldade que os produtores familiares enfrentam quando tentam comercializar seus produtos. Segundo o extensionista Dalvan Mallmann, do IDR-Paraná, um dos desafios dos produtores é justamente consolidar os canais de comercialização. "No Paraná muitas cooperativas participam de programas institucionais como o da merenda escolar. Neste caso, o valor é limitado por unidade familiar e pelo calendário escolar”, disse.

De acordo com Mallmann, o Mercado do Produtor é um espaço estratégico de comercialização de frutas, verduras e legumes porque o raio de ação da Ceasa ultrapassa os limites locais, promovendo uma grande circulação de mercadorias.

EXPANDIR HORIZONTES – A possibilidade de expandir o horizonte de comercialização é, de fato, a maior vantagem da atuação no espaço da Ceasa, segundo Sérgio de Oliveira Brito, presidente da Coopertijucas (Cooperativa de Produtores de Cogumelos de Tijucas do Sul). Ele explica que desde a sua criação, em 2013, a cooperativa tinha sua clientela concentrada em Curitiba. Há um ano e meio, quando passou a vender na Ceasa, a Coopertijucas viu suas vendas aumentarem. 
“Para as cooperativas de pequeno e médio porte como a nossa, a logística para levar os produtos para outras regiões é inviável. Com as vendas na Ceasa nossos custos continuam os mesmos e atendemos comerciantes de outras regiões”, disse. “O trabalho que a gente teria que fazer para diminuir os custos de frete é resolvido pela Ceasa". Segundo ele, atualmente a entrega da produção em Curitiba ou para um comerciante que atua a 200 km da Capital tem o mesmo custo com o espaço na Ceasa.

DEMANDA – Os servidores do IDR-Paraná fazem reuniões técnicas nas cooperativas e visitas para avaliar as condições necessárias para atender as demandas do mercado. O trabalho também envolve as prefeituras que participam da implementação do Programa de Desenvolvimento Agroalimentar da Região Metropolitana de Curitiba (Prodam).

Inicialmente apenas três cooperativas aceitaram o desafio de vender na Ceasa, de uma a duas vezes por semana. Aos poucos, mais organizações apostaram na ideia e a ocupação do espaço do Mercado do Produtor, durante toda a semana, ficou mais regular. Apesar do agravamento da pandemia, o mercado de alimentos se manteve estável e os produtores continuam a vender sua produção.
Hoje, 11 cooperativas participam desse trabalho. "Mais importante que aumentar o número de cooperativas nessa parceria com a Ceasa, é manter as organizações atuantes no mercado, gerando resultados para os cooperados", destaca Mallmann. Ele acrescenta que a intenção é atrair outras cooperativas da Região Metropolitana de Curitiba e avançar para organizações de outros municípios.

TAGS: IDR-Paraná - Ceasa




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