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Economia 26-04-2022 | 11:01:00

Análise aponta que crescimento chinês continua ameaçado

A hEDGEpoint Global Markets, especializada em soluções de hedge, gerenciamento de riscos e inteligência de mercado para commodities agrícolas e de energia, divulgou ontem, dia 25, relatórios sobre o mercado de Soja, Gás Natural e os Impactos da desaceleração da China nos preços das Commodities.


Por: Redação RuralNews


Esmagamento de soja nos EUA continua forte
No último dia 15, a NOPA divulgou dados de março levemente altistas para o complexo de soja dos EUA. Não pelos próprios números de esmagamento - que já eram altos e vieram em linha com as expectativas -,  mas sim pela queda dos estoques de óleo de soja, muito abaixo das estimativas, de acordo com análises da hEDGEpoint Global Markets. Margens de esmagamento da China caíram acentuadamente no mês passado, uma vez que as margens persistentemente fracas para os produtores de suínos do país estão afetando o restante da cadeia. Por sua vez, esse fator vem fazendo o USDA reduzir sua projeção de importações de soja pelo país. Assim, se por um lado a demanda doméstica vem se mantendo forte, com altas chances continuidade, por outro lado as exportações dos EUA (que tinham muito a ganhar com a quebra no Brasil), podem se ver limitadas.
Excesso de oferta afetará negativamente os preços do gás natural nos EUA
Segundo análises da hEDGEpoint Global Markets, os preços do gás natural têm subido desde o terceiro trimestre de 2021 em função de baixas exportações da Rússia à Europa e à incerteza quanto ao fornecimento da commodity no contexto da guerra da Ucrânia. No entanto, os fundamentos suportam uma correção de curto prazo.
Os EUA continuam muito abastecidos mesmo com o recorde de exportações de GNL (gás natural liquefeito) e os contratos futuros do Henry Hub deverão começar a refletir essa condição. A capacidade limitada de exportação de GNL dos EUA pode fazer com que mais gás acabe estocado caso a produção continue a crescer. Estoques aumentando na Europa diminuíram a arbitragem de exportações de GNL dos EUA e as exportações americanas podem, portanto, recuar




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