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Economia 02-02-2024 | 16:58:00

Alta de empregos nos EUA anima mercados no último pregão da semana

Soja e milho seguem em escalada de desvalorização em Chicago


Boas notícias dos EUA não refletiram no mercado brasileiro

Por: Rodrigo Trage - Especial para o RuralNews

Nesta sexta-feira houve a publicação de dados do emprego nos EUA, que surpreenderam o mercado por serem bem mais fortes do que era esperado. A princípio, os dados teriam uma conotação negativa para o momento atual da economia, com a média salarial e a criação de vagas de emprego. Num primeiro momento, o mercado reagiu de forma negativa.
Houve bolsas caindo e dólar subindo ao redor do globo. Porém, o otimismo com os relatórios de resultados do Facebook, da empresa Meta, e da Amazon, acabaram ajudando os índices americanos a se recuperar e a desencadear uma alta espetacular.
Os papeis da Meta (Facebook) subiram 21,38% e os da Amazon, 8%.
Com isso o SP 500 se encaminha para o fechamento com uma alta de +1,19% e a Nasdaq. com alta de 1,81%.
Na Europa, as bolsas também fecharam no campo positivo, porém com muito menos ímpeto. a Euro Stoxx 50 fechou o último pregão da semana subindo +0,36%. Na Ásia, os mercados já estavam fechados quando os dados dos EUA foram publicados. Por lá, as bolsas encerraram em queda de -1,46% para Shangai e -0,31% para o índice Hang Send. Para esses, há uma expectativa de alta para o pregão de segunda-feira, uma vez que os dados desta sexta devem reverberar por lá.
No Brasil, o índice não conseguiu se recuperar da queda ocorrida no momento da publicação dos dados norte-americanos e caminha para um fechamento com uma queda de -0,95%.
Na CBOT foi mais um dia de queda para as commodities, e muito desse impacto se deve a alta do dólar no cenário global. Este cenário de dólar forte reduz ainda mais a competitividade americana.
Soja caminha para a sétima semana consecutiva de queda, com bushel cotado a U$11,88/bu -1,76% na variação semanal, muito próximo da mínima vista em 2021 (U$11,81). O Milho encerra a semana com uma queda de -0,78% e o trigo fecha estável com apenas -0,08% de variação.

TAGS: dólar - milho - soja




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