Defesa Sanitária
12-03-2024 | 15:09:00
Por: Redação RuralNews
O coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Seapi, Wilson Hoffmeister, explica que o alerta foi emitido após o registro de um foco da doença, em uma propriedade agropastoril na localidade de Imbaá, em Uruguaiana. “Há agressões nos animais dessa região, mas sem o conhecimento e identificação de refúgios de morcegos. ”Por isso, reitera-se a orientação ao produtor rural da necessidade avisar sobre refúgios, especialmente nessa região, além da vacinação e revacinação maciça de todos os animais, sendo uma das principais formas de prevenção”, ressalta.
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Também deve ser reportado às autoridades sanitárias, quando constatado animais com sinais clínicos compatíveis com a doença – sendo, sem coordenação motora, paralisia, agressividade incomum, animais que deitados não conseguem se levantar e outras sintomatologias,A orientação para os produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, (de 7cm a 9 cm de comprimento) não tentem capturá-los por conta própria. Deve-se comunicar imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie hematófoga Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis e casas abandonadas, entre outros.
A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Seapi sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.
O Rio Grande do Sul contabilizou, em 2023, 78 casos de raiva herbívora, distribuídos em 31 municípios do Estado. O número de casos foi menor do que o registrado em 2022, quando 109 focos foram identificados em 37 municípios. Em 2023, o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) emitiu laudos positivos para raiva herbívora em 74 bovinos, três equinos e um ovino. Os meses com maior número de casos foram maio, junho e agosto do ano passado.
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Também deve ser reportado às autoridades sanitárias, quando constatado animais com sinais clínicos compatíveis com a doença – sendo, sem coordenação motora, paralisia, agressividade incomum, animais que deitados não conseguem se levantar e outras sintomatologias,A orientação para os produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos-vampiros, (de 7cm a 9 cm de comprimento) não tentem capturá-los por conta própria. Deve-se comunicar imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie hematófoga Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis e casas abandonadas, entre outros.
A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Seapi sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.
O Rio Grande do Sul contabilizou, em 2023, 78 casos de raiva herbívora, distribuídos em 31 municípios do Estado. O número de casos foi menor do que o registrado em 2022, quando 109 focos foram identificados em 37 municípios. Em 2023, o Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) emitiu laudos positivos para raiva herbívora em 74 bovinos, três equinos e um ovino. Os meses com maior número de casos foram maio, junho e agosto do ano passado.