Commodities
18-04-2024 | 10:21:00
Por: Camilo Motter
A semana vem se mostrando bastante desafiadora, com perdas de quase 3% até agora. Os últimos acontecimentos geopolíticos e a possibilidade de aumento das tensões no Oriente Médio formam uma nuvem de dúvidas sobre o crescimento da economia mundial, sobretudo pela fuga de ativos para aplicações em papéis de menor risco. Além das incertezas econômicas, o mercado anda preocupado com a baixa demanda pelo produto norte-americano, que vê as exportações longe de atingir a meta proposta pelo USDA.
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Pesa também a entrada do produto sul-americano que, mesmo com as perdas no Brasil, tem forte incremento da safra argentina. O mercado também monitora o andamento do plantio nos EUA, que, por ora, registra apenas 3%, mas tem condições de avançar rapidamente – num ano em que o USDA prevê aumento de área.
As exportações estão previstas em 97,8 milhões, contra 101,9 milhões do ciclo passado e o esmagamento deve alcançar 54,5 milhões, ante 54,2 milhões da última temporada. E apesar de operar abaixo do topo atingido no início da semana, a alta do dólar segue como fator de sustentação dos preços internos. O interesse de venda, porém, foi se esvaziando na medida em que as indicações perderam força. Além do acirramento do conflito no Oriente Médio, o mercado está seriamente preocupado com a deterioração das contas do governo federal.
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As dúvidas no mercado decorrem dos acontecimentos geopolíticos e das tensões no Oriente Médio
Por: Camilo Motter
A semana vem se mostrando bastante desafiadora, com perdas de quase 3% até agora. Os últimos acontecimentos geopolíticos e a possibilidade de aumento das tensões no Oriente Médio formam uma nuvem de dúvidas sobre o crescimento da economia mundial, sobretudo pela fuga de ativos para aplicações em papéis de menor risco. Além das incertezas econômicas, o mercado anda preocupado com a baixa demanda pelo produto norte-americano, que vê as exportações longe de atingir a meta proposta pelo USDA.
Pesa também a entrada do produto sul-americano que, mesmo com as perdas no Brasil, tem forte incremento da safra argentina. O mercado também monitora o andamento do plantio nos EUA, que, por ora, registra apenas 3%, mas tem condições de avançar rapidamente – num ano em que o USDA prevê aumento de área.
Safra brasileira
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estima a safra brasileira de soja em 153,8 milhões de toneladas, ante o recorde do ano passado de 160,3 milhões.As exportações estão previstas em 97,8 milhões, contra 101,9 milhões do ciclo passado e o esmagamento deve alcançar 54,5 milhões, ante 54,2 milhões da última temporada. E apesar de operar abaixo do topo atingido no início da semana, a alta do dólar segue como fator de sustentação dos preços internos. O interesse de venda, porém, foi se esvaziando na medida em que as indicações perderam força. Além do acirramento do conflito no Oriente Médio, o mercado está seriamente preocupado com a deterioração das contas do governo federal.