Clima
19-05-2024 | 10:25:00
Por: Vandr
Economistas destacam que as mudanças climáticas estão na raiz desses riscos econômicos, trazendo tanto ameaças físicas, como ciclones, inundações e ondas de calor, quanto a perda de produtividade devido ao aumento das temperaturas. Esses desafios variam conforme a localização geográfica e podem se intensificar ao longo do tempo, influenciados por mudanças na demografia, crescimento econômico e padrões de migração.
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O Brasil está entre os mais afetados, com uma estimativa de redução de 6% na produtividade até 2030 devido ao calor. Esse impacto é particularmente sentido em setores como agricultura e construção, onde as ondas de calor podem comprometer significativamente o trabalho humano. O desmatamento e a seca, especialmente na Amazônia, exacerbam ainda mais os problemas, agravando a escassez de água, a perda de biodiversidade e o desequilíbrio climático tanto local quanto globalmente.
Entretanto, o relatório ressalta que Ásia e África enfrentarão mais que o dobro das perdas econômicas provocadas pelo aquecimento global, comparativamente à América Latina. Isso se daria em um cenário onde a temperatura global aumenta em até 2,0°C até meados do século, com potencial para atingir 2,9°C até o ano 2100. Para a América Latina em 2050, as principais perdas virão da redução da produtividade (5% do PIB), seguidas por secas (cerca de 3%) e ondas de calor (cerca de 2%).
Um gráfico apresenta uma comparação do risco climático em quatro grandes economias latino-americanas, revelando perdas econômicas totais que variam de 11,6% a 13,7%. Argentina se destaca pelos danos projetados de inundações, representando 2,1% de seu PIB até 2050. Chile enfrentará perdas significativas devido a secas, estimadas em 7,4% de seu PIB. Já o México enfrentará os efeitos adversos de ondas de calor severas, que podem resultar em perdas de até 2,1% de seu PIB.
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Diante desses prognósticos sombrios, a necessidade de ações proativas e políticas eficazes para enfrentar os desafios climáticos torna-se cada vez mais premente na agenda latino-americana.
Ondas climáticas ameaçam o PIB da América Latina
Economistas destacam que as mudanças climáticas estão na raiz desses riscos econômicos
Por: Vandr
Economistas destacam que as mudanças climáticas estão na raiz desses riscos econômicos, trazendo tanto ameaças físicas, como ciclones, inundações e ondas de calor, quanto a perda de produtividade devido ao aumento das temperaturas. Esses desafios variam conforme a localização geográfica e podem se intensificar ao longo do tempo, influenciados por mudanças na demografia, crescimento econômico e padrões de migração.
O Brasil está entre os mais afetados, com uma estimativa de redução de 6% na produtividade até 2030 devido ao calor. Esse impacto é particularmente sentido em setores como agricultura e construção, onde as ondas de calor podem comprometer significativamente o trabalho humano. O desmatamento e a seca, especialmente na Amazônia, exacerbam ainda mais os problemas, agravando a escassez de água, a perda de biodiversidade e o desequilíbrio climático tanto local quanto globalmente.
Entretanto, o relatório ressalta que Ásia e África enfrentarão mais que o dobro das perdas econômicas provocadas pelo aquecimento global, comparativamente à América Latina. Isso se daria em um cenário onde a temperatura global aumenta em até 2,0°C até meados do século, com potencial para atingir 2,9°C até o ano 2100. Para a América Latina em 2050, as principais perdas virão da redução da produtividade (5% do PIB), seguidas por secas (cerca de 3%) e ondas de calor (cerca de 2%).
Um gráfico apresenta uma comparação do risco climático em quatro grandes economias latino-americanas, revelando perdas econômicas totais que variam de 11,6% a 13,7%. Argentina se destaca pelos danos projetados de inundações, representando 2,1% de seu PIB até 2050. Chile enfrentará perdas significativas devido a secas, estimadas em 7,4% de seu PIB. Já o México enfrentará os efeitos adversos de ondas de calor severas, que podem resultar em perdas de até 2,1% de seu PIB.