Clima
05-05-2024 | 10:28:00
Por: Redação RuralNews
Mais de 707 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Cerca de 15,1 mil estão em abrigos e 80.573 continuam desalojadas, segundo o boletim da Defesa Civil. Dos 497 municípios gaúchos, 332 sofreram alguma consequência dos intensos temporais. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de “zona de guerra” no resgate dos ilhados.
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O governador Eduardo Leite admitiu que o número de mortes e desaparecidos ainda podem crescer exponencialmente. Ele disse que os dados podem ser alterados em razão das situações que continuam sendo levantadas pelos órgãos competentes. “[Quero] alertar a população que serão dias ainda muito difíceis pela frente. A chuva vai dando uma trégua, mas a neblina que vai vir por conta dessa umidade toda ainda vai atrapalhar a movimentação de aeronaves, a gente ainda tem rios muito cheios, ainda vai ser difícil fazer a recomposição imediata de determinadas estradas”, afirmou. “A gente tem o próprio Guaíba que vai ficar alguns dias acima da cota de inundação porque é o que os hidrólogos apresentam”, completou.
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As chuvas que atingem o estado provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo, são 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes, conforme atualização das 9h.
O Rio Grande do Sul tem mais de 421 mil casas sem luz. Há 264 mil clientes da concessionária RGE Sul sem energia elétrica. O número representa 8,51% do total de clientes. A maioria vive em regiões inundadas ou em locais com impedimento de acesso das equipes, informou a distribuidora.
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As regiões mais afetadas são o Vale do Taquari e o Vale do Rio Pardo. Na área da CEEE Equatorial 157.108 mil pontos estavam sem energia elétrica (8,73% do total de clientes).
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A Tim admitiu que 46 municípios sem serviços de telefonia e internet, enquanto a Vivo informou que 45 municípios não tinham serviços de telefonia e internet. Na Claro, o problema atingia 24 municípios.
A atualização feita às 5h15min mostrou redução, com valor de 5,28 metros. Mas às 7h15min houve aumento para 5,30 metros. Os valores são extraoficiais, pois a régua de medição oficial do Estado foi perdida em função da força da correnteza, que carregou o equipamento.
Na sexta-feira à noite, o nível chegou a 4,77 metros, superando pela primeira vez a enchente de 1941. Com expectativa de que o Guaíba chegasse a 5,50 metros a partir da noite do sábado, a Defesa Civil do Estado emitiu um alerta para as áreas mais baixas da Região Metropolitana, apontando para risco de "inundação severa" nas próximas 24 horas — ou seja, a vigência do comunicado é até as 18h55min de domingo.
A Defesa Civil orientou para evacuação imediata de moradores das áreas de risco de municípios como Porto Alegre, Guaíba, Barra do Ribeiro, Gravataí, Canoas, Charqueadas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Taquara. E, juntamente com o alerta, a Defesa Civil publicou um mapa que conta com uma mancha vermelha apontando as áreas de risco.
Também integram a comitiva os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. O grupo deve seguir para o 3º Regimento de Cavaria de Guarda - Regimento Osório, no Partenon, na capital gaúcha, onde será avaliada a possibilidade de fazer um sobrevoo na Região Metropolitana. Não chovia em Porto Alegre na manhã desse domingo.
Número de mortes pelas chuvas chega a 66 no RS
Autoridades ainda investigam seis mortes que podem estar relacionadas aos temporais
Por: Redação RuralNews
Mais de 707 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Cerca de 15,1 mil estão em abrigos e 80.573 continuam desalojadas, segundo o boletim da Defesa Civil. Dos 497 municípios gaúchos, 332 sofreram alguma consequência dos intensos temporais. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a água deixou pessoas ilhadas e fechou hospitais em Canoas. O clima é de “zona de guerra” no resgate dos ilhados.
O governador Eduardo Leite admitiu que o número de mortes e desaparecidos ainda podem crescer exponencialmente. Ele disse que os dados podem ser alterados em razão das situações que continuam sendo levantadas pelos órgãos competentes. “[Quero] alertar a população que serão dias ainda muito difíceis pela frente. A chuva vai dando uma trégua, mas a neblina que vai vir por conta dessa umidade toda ainda vai atrapalhar a movimentação de aeronaves, a gente ainda tem rios muito cheios, ainda vai ser difícil fazer a recomposição imediata de determinadas estradas”, afirmou. “A gente tem o próprio Guaíba que vai ficar alguns dias acima da cota de inundação porque é o que os hidrólogos apresentam”, completou.
O Rio Grande do Sul tem mais de 421 mil casas sem luz. Há 264 mil clientes da concessionária RGE Sul sem energia elétrica. O número representa 8,51% do total de clientes. A maioria vive em regiões inundadas ou em locais com impedimento de acesso das equipes, informou a distribuidora.
As regiões mais afetadas são o Vale do Taquari e o Vale do Rio Pardo. Na área da CEEE Equatorial 157.108 mil pontos estavam sem energia elétrica (8,73% do total de clientes).
Nível do Guaíba
O nível do Rio Guaíba atingiu 5,32 metros, o valor mais alto da história, na madrugada deste domingo. O registro ocorreu às 4h15min. As informações são da plataforma da Agência Nacional de Águas (ANA).A atualização feita às 5h15min mostrou redução, com valor de 5,28 metros. Mas às 7h15min houve aumento para 5,30 metros. Os valores são extraoficiais, pois a régua de medição oficial do Estado foi perdida em função da força da correnteza, que carregou o equipamento.
Na sexta-feira à noite, o nível chegou a 4,77 metros, superando pela primeira vez a enchente de 1941. Com expectativa de que o Guaíba chegasse a 5,50 metros a partir da noite do sábado, a Defesa Civil do Estado emitiu um alerta para as áreas mais baixas da Região Metropolitana, apontando para risco de "inundação severa" nas próximas 24 horas — ou seja, a vigência do comunicado é até as 18h55min de domingo.
A Defesa Civil orientou para evacuação imediata de moradores das áreas de risco de municípios como Porto Alegre, Guaíba, Barra do Ribeiro, Gravataí, Canoas, Charqueadas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Taquara. E, juntamente com o alerta, a Defesa Civil publicou um mapa que conta com uma mancha vermelha apontando as áreas de risco.
Ajuda do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva veio ao Rio Grande do Sul neste domingo. Acompanhado de nove ministros, Lula discutirá com Leite maneiras de reforçar o apoio do governo federal.Também integram a comitiva os presidentes da Câmara, Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. O grupo deve seguir para o 3º Regimento de Cavaria de Guarda - Regimento Osório, no Partenon, na capital gaúcha, onde será avaliada a possibilidade de fazer um sobrevoo na Região Metropolitana. Não chovia em Porto Alegre na manhã desse domingo.