Clima
04-03-2024 | 12:28:00
Por: Redação RuralNews
O El Niño começou a se desenvolver no fim do outono de 2023 e atingiu seu ponto máximo entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
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Tecnicamente, o fim do El Niño e o início da fase de neutralidade da temperatura do Pacífico Equatorial, na costa do Peru, só devem ocorrer daqui entre 30 e 40 dias, em abril. O Outono deste ano deve ter condições de neutralidade do Pacífico Equatorial. Ou seja: nem El Niño nem La Niña.
Em julho, o La Niña entrará em desenvolvimento, para durar todo o Inverno. Isto é o que mostra o gráfico de probabilidades da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, na sigla em inglês).
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Outono 2024 - neutralidade (nem El Niño e nem La Niña)
Inverno 2024 - desenvolvimento de La Niña
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O El Niño é caracterizado pelo aquecimento da água do Pacífico Equatorial na costa peruana em pelo menos 0,5°C acima da temperatura média normal e por pelo menos três trimestres consecutivos.
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O La Niña é caracterizado pelo resfriamento da água do Pacífico Equatorial na costa peruana em pelo menos 0,5°C abaixo da temperatura média normal e por pelo menos três trimestres consecutivos.
Quando nenhuma destas condições são verificadas, dizemos que o Pacífico Equatorial está em situação de neutralidade.
No Brasil, os efeitos mais comuns do El Niño são muita chuva na região Sul no inverno/primavera e reduzir a chuva no verão em áreas do Norte e do Nordeste.
O La Niña causa seca na Região Sul e muita chuva no Norte e no Nordeste.
Os efeitos no Sudeste e no Centro-Oeste não são tão marcantes, como nas outras regiões, mas de forma geral, o El Niño deixa a chuva irregular e aumenta a temperatura. O La Niña facilita a entrada do ar frio de origem polar no interior do Brasil podendo deixar os invernos mais frios e prolongados.
Neutralidade: Nem El Niño nem La Niña, diz a Climatempo
Transição de fenômenos deixa clima indefinido na maioria das regiões
Por: Redação RuralNews
O El Niño começou a se desenvolver no fim do outono de 2023 e atingiu seu ponto máximo entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
Tecnicamente, o fim do El Niño e o início da fase de neutralidade da temperatura do Pacífico Equatorial, na costa do Peru, só devem ocorrer daqui entre 30 e 40 dias, em abril. O Outono deste ano deve ter condições de neutralidade do Pacífico Equatorial. Ou seja: nem El Niño nem La Niña.
Em julho, o La Niña entrará em desenvolvimento, para durar todo o Inverno. Isto é o que mostra o gráfico de probabilidades da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, na sigla em inglês).
Veja:
Março - El Niño em fase de enfraquecimentoOutono 2024 - neutralidade (nem El Niño e nem La Niña)
Inverno 2024 - desenvolvimento de La Niña
Onde ocorre
El Niño e La Niña são fenômenos cíclicos de interação oceânica-atmosférica e ocorrem no oceano Pacífico Equatorial, na costa do Peru.O El Niño é caracterizado pelo aquecimento da água do Pacífico Equatorial na costa peruana em pelo menos 0,5°C acima da temperatura média normal e por pelo menos três trimestres consecutivos.
Quando nenhuma destas condições são verificadas, dizemos que o Pacífico Equatorial está em situação de neutralidade.
O que ocorre
O aquecimento e o resfriamento da água do mar ocorrem na superfície oceânica e em profundidade. Essas alterações de temperatura são observadas em uma enorme região do oceano Pacífico Equatorial e causa grandes modificações na circulação dos ventos e na pressão atmosférica nesta região. Estas modificações são tão poderosas que mudam o padrão de chuva e de temperatura em diversas regiões do planeta.No Brasil, os efeitos mais comuns do El Niño são muita chuva na região Sul no inverno/primavera e reduzir a chuva no verão em áreas do Norte e do Nordeste.
O La Niña causa seca na Região Sul e muita chuva no Norte e no Nordeste.
Os efeitos no Sudeste e no Centro-Oeste não são tão marcantes, como nas outras regiões, mas de forma geral, o El Niño deixa a chuva irregular e aumenta a temperatura. O La Niña facilita a entrada do ar frio de origem polar no interior do Brasil podendo deixar os invernos mais frios e prolongados.