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Clima 28-02-2024 | 16:52:00

Estudo mostra deficiências no monitoramento do ar no Brasil

País precisa de investimentos para acompanhar níveis de poluição


Por: Redação RuralNews


De acordo com a publicação, em 2018, o Ministério da Saúde apurou mais de R$ 1,3 bilhão gastos com internações no sistema de saúde devido a problemas respiratórios.Apenas 13 estados brasileiros têm tem estações de monitoramento automáticas, que coletam e enviam dados em tempo real sobre a poluição do ar.
No estudo, o instituto aponta que o país necessita de pelo menos mais 46 estações de monitoramento da qualidade do ar automáticas, pelo padrão dos EUA ou mais 138 pelo padrão europeu.Manaus (AM), onde a qualidade do ar é cada vez mais crítica devido às queimadas; Brasília (DF) e Goiânia (GO) estão entre as localidades com maior defasagem de monitoramento "São aglomerados de mais de dois milhões de habitantes que sequer têm uma estação de monitoramento automática.
Acima de um milhão de habitantes, também fazem parte dessa lista Belém (PA), Natal (RN), Maceió (AL), Florianópolis (SC), João Pessoa (PB), Teresina", aponta o estudo.Com a aplicação do critério norte-americano, 63 localidades urbanas brasileiras precisam de monitoramento da qualidade do ar.
Com base nas diretrizes da União Europeia, 84 centros urbanos necessitam de alguma estação de monitoramento.Atualmente, apenas 33 localidades dispõem de monitoramento automático da qualidade do ar.Das 23 localidades brasileiras com mais de um milhão de habitantes, dez não têm sequer uma estação de qualidade do ar. Atualmente, o Brasil tem 245 estações de monitoramento automáticas para mostrar, em tempo real, como está a poluição do ar – 80% delas estão na região Sudeste.

TAGS: clima poluição




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