Armazenagem
19-05-2024 | 14:30:00
Por: Vandr
O alerta levanta uma questão relevante: o contato da água com os grãos dentro dos silos pode desencadear a produção de gases inflamáveis, aumentando substancialmente o risco de explosão. Como explicado pela empresa, o processo de decomposição dos grãos em condições de umidade elevada resulta na emissão desses gases potencialmente explosivos.
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Essa ameaça não apenas coloca em risco as instalações físicas dos silos, compostas por estruturas metálicas suscetíveis a faíscas elétricas, mas também representa uma séria ameaça à saúde humana. Os gases gerados, muitas vezes inodoros, podem causar desmaios e até mesmo resultar em fatalidades, especialmente em espaços confinados onde a circulação de ar é limitada.
No Brasil, o Estado do Mato Grosso do Sul lider ao ranking de armazenagem com 49.707.256 ton, seguido pelo Rio Grande do Sul com 32.685.775 ton, Paraná com 31.200.847 ton e Goiás com 16.333.972 ton, segundo dados da Conab. A falta de informações precisas sobre o número de unidades afetadas é preocupante e, sem uma compreensão clara do alcance desse problema, a mitigação do risco torna-se ainda mais desafiadora.
Diante desse cenário, medidas preventivas e de segurança tornam-se urgentes. Recomenda-se isolar as áreas onde os silos estão localizados para evitar acidentes decorrentes de um possível colapso estrutural causado pelo aumento de volume dos grãos alagados. Além disso, a intervenção nos silos deve ser precedida por uma avaliação cuidadosa de um engenheiro especializado, garantindo que quaisquer ações realizadas sejam seguras e eficazes.
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É essencial ressaltar a importância de não remover as chapas laterais dos silos, pois isso pode comprometer ainda mais a integridade estrutural e levar a desastres imprevistos. A extração dos grãos deve ser realizada exclusivamente por profissionais qualificados, seguindo as orientações de especialistas, para minimizar os riscos de acidentes.
Em última análise, a conscientização sobre os perigos associados aos silos alagados e a implementação de medidas preventivas adequadas são essenciais para proteger tanto a infraestrutura quanto as vidas humanas envolvidas no setor agroindustrial.
Alagamento em silos eleva risco de explosão por gases inflamáveis
Rio Grande do Sul tem quase cinco mil unidades de beneficiamento de armazenagem de grãos
Por: Vandr
O alerta levanta uma questão relevante: o contato da água com os grãos dentro dos silos pode desencadear a produção de gases inflamáveis, aumentando substancialmente o risco de explosão. Como explicado pela empresa, o processo de decomposição dos grãos em condições de umidade elevada resulta na emissão desses gases potencialmente explosivos.
Essa ameaça não apenas coloca em risco as instalações físicas dos silos, compostas por estruturas metálicas suscetíveis a faíscas elétricas, mas também representa uma séria ameaça à saúde humana. Os gases gerados, muitas vezes inodoros, podem causar desmaios e até mesmo resultar em fatalidades, especialmente em espaços confinados onde a circulação de ar é limitada.
No Brasil, o Estado do Mato Grosso do Sul lider ao ranking de armazenagem com 49.707.256 ton, seguido pelo Rio Grande do Sul com 32.685.775 ton, Paraná com 31.200.847 ton e Goiás com 16.333.972 ton, segundo dados da Conab. A falta de informações precisas sobre o número de unidades afetadas é preocupante e, sem uma compreensão clara do alcance desse problema, a mitigação do risco torna-se ainda mais desafiadora.
Diante desse cenário, medidas preventivas e de segurança tornam-se urgentes. Recomenda-se isolar as áreas onde os silos estão localizados para evitar acidentes decorrentes de um possível colapso estrutural causado pelo aumento de volume dos grãos alagados. Além disso, a intervenção nos silos deve ser precedida por uma avaliação cuidadosa de um engenheiro especializado, garantindo que quaisquer ações realizadas sejam seguras e eficazes.
Em última análise, a conscientização sobre os perigos associados aos silos alagados e a implementação de medidas preventivas adequadas são essenciais para proteger tanto a infraestrutura quanto as vidas humanas envolvidas no setor agroindustrial.