Soja 24-09-2025 | 9:08:00

Vazio sanitário da soja termina em Goiás e produtores podem iniciar plantio

Fim do vazio sanitário libera plantio de soja em Goiás com segurança contra a ferrugem asiática

Por: Redação RuralNews

Proteção contra a ferrugem asiática

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Leonardo Machado, gerente do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (IFAg), afirma que o vazio sanitário é a principal defesa contra a ferrugem asiática. “Ele interrompe o ciclo do fungo e garante um início de safra mais seguro”, explica.
Produtores iniciam o plantio de soja em Goiás com o fim do vazio sanitário nesta quinta-feira. Foto: Divulgação


O fungo Phakopsora pachyrhizi é altamente agressivo e pode reduzir drasticamente a produtividade se não houver controle. Além disso, ele se espalha pelo vento e sobrevive nas “sojas voluntárias”.

Eliminação das plantas voluntárias



Portanto, a remoção dessas plantas é essencial para reduzir o número de inóculos e evitar contaminações precoces. “Sem hospedeiros no campo, o produtor tem uma janela de segurança maior e precisa aplicar menos fungicidas antecipadamente”, diz Machado.

Registro obrigatório no Sidago



Além de respeitar o calendário, os produtores devem registrar suas lavouras no Sidago até 17 de janeiro de 2026, ou seja, em até 15 dias após o fim da semeadura. É necessário informar área plantada, tipo de cultivo, cultivar, datas de plantio e colheita, coordenadas geográficas e CNPJ do fornecedor da semente, ou indicar se a produção foi própria.

Esse registro fortalece a gestão fitossanitária do estado. Assim, é possível monitorar lavouras e implementar ações preventivas contra pragas e doenças. “O mapa das lavouras ajuda no planejamento e reduz riscos no campo”, conclui Machado.

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Texto publicado originalmente em Notícias
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