Vazio sanitário da soja já está em vigor em Goiás e proíbe plantas vivas no campo
Medida é aplicada até 24 de setembro para prevenir a ferrugem asiática e garantir a sanidade das lavouras
Por: Redação RuralNews
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) reforça que o cumprimento da medida é essencial para garantir a produtividade e competitividade da soja goiana. “O vazio sanitário é uma etapa estratégica no controle da ferrugem. O produtor goiano entende sua importância e é parceiro na manutenção da sanidade vegetal”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
VEJA TAMBÉM:
O gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, destaca que a medida é respaldada por estudos técnicos e pela experiência prática no campo. “Ao eliminar as plantas voluntárias, interrompemos o ciclo do fungo causador da doença. Isso reduz a necessidade de aplicações de defensivos e protege a rentabilidade do produtor”, explica.
O coordenador Mário Sérgio de Oliveira complementa que o papel da Agrodefesa vai além da fiscalização. “Estamos levando informação por meio da educação sanitária, com apoio aos produtores, técnicos e entidades do setor para garantir o cumprimento da norma”, afirma.
Goiás ocupa hoje a terceira posição entre os maiores produtores de soja do Brasil. Segundo o 11º Levantamento da Conab, a safra 2024/2025 deve alcançar 20,4 milhões de toneladas, cultivadas em 4,95 milhões de hectares, com produtividade média de 4,12 toneladas por hectare.
De acordo com a Instrução Normativa nº 06/2024 da Agrodefesa, o plantio só poderá ser iniciado a partir de 25 de setembro. A data limite para a semeadura é 2 de janeiro de 2026, e o cadastro das lavouras deve ser feito até 17 de janeiro no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago).
A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, pode provocar perdas superiores a 70% da produção quando não controlada. Os esporos se espalham com facilidade pelo vento, tornando essencial a eliminação de plantas vivas no período do vazio sanitário. A prevenção evita desfolha precoce, mantém a produtividade e reduz os custos com fungicidas.
TAGS:
Texto publicado originalmente em Notícias
O gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, destaca que a medida é respaldada por estudos técnicos e pela experiência prática no campo. “Ao eliminar as plantas voluntárias, interrompemos o ciclo do fungo causador da doença. Isso reduz a necessidade de aplicações de defensivos e protege a rentabilidade do produtor”, explica.

Medida em vigor desde 27 de junho em Goiás proíbe presença de plantas vivas de soja para combater a ferrugem asiática. Foto: CNA/divulgação
O coordenador Mário Sérgio de Oliveira complementa que o papel da Agrodefesa vai além da fiscalização. “Estamos levando informação por meio da educação sanitária, com apoio aos produtores, técnicos e entidades do setor para garantir o cumprimento da norma”, afirma.
Goiás ocupa hoje a terceira posição entre os maiores produtores de soja do Brasil. Segundo o 11º Levantamento da Conab, a safra 2024/2025 deve alcançar 20,4 milhões de toneladas, cultivadas em 4,95 milhões de hectares, com produtividade média de 4,12 toneladas por hectare.
De acordo com a Instrução Normativa nº 06/2024 da Agrodefesa, o plantio só poderá ser iniciado a partir de 25 de setembro. A data limite para a semeadura é 2 de janeiro de 2026, e o cadastro das lavouras deve ser feito até 17 de janeiro no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago).
A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, pode provocar perdas superiores a 70% da produção quando não controlada. Os esporos se espalham com facilidade pelo vento, tornando essencial a eliminação de plantas vivas no período do vazio sanitário. A prevenção evita desfolha precoce, mantém a produtividade e reduz os custos com fungicidas.
TAGS:
Vazio Sanitário da Soja - Vazio Sanitário - Soja
- Goiás
-
Texto publicado originalmente em Notícias
Leia também: