Superávit global de açúcar em 2025/26 será de 3 mi de ton
StoneX estima superávit global de açúcar de 3,04 milhões de toneladas em 2025/26, puxado por Índia, Tailândia e Brasil
Por: Redação RuralNews
Esse crescimento será puxado principalmente pela recuperação da Índia e da Tailândia, além da manutenção dos altos volumes brasileiros. Com isso, os estoques finais podem crescer 4,2%, somando 75,4 milhões de toneladas, segundo Marcelo Di Bonifácio, analista da StoneX. No entanto, ele ressalta que as condições climáticas na Ásia e o desempenho da safra brasileira nos próximos meses serão decisivos para consolidar os números.
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Na Ásia, a produção deve somar 80 milhões de toneladas em 2025/26, com alta de 12% em comparação ao ciclo anterior. A Índia, por exemplo, registrou chuvas de monções 7% acima da média entre junho e julho. Apesar de destinar 4,5 milhões de toneladas para o etanol, a estimativa permanece em 32,3 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a Tailândia deve colher 11,4 milhões de toneladas, alta de 14%. Desse total, 8,5 milhões podem ser exportadas. Esses dois países, portanto, devem garantir volume suficiente para compensar possíveis perdas do Brasil em 2024/25.
Nas Américas, a produção deve crescer 2,7%. O Brasil lidera esse avanço com estimativa de 45,6 milhões de toneladas, alta de 4% mesmo diante da queda de produtividade no Centro-Sul e dos impactos causados por queimadas em 2024.
Além disso, a América Central deve se recuperar de perdas anteriores, principalmente em países como Nicarágua e El Salvador. O crescimento projetado é de 5% na comparação anual.
A demanda global por açúcar aumentou, em média, apenas 0,7% ao ano nos últimos cinco anos. A retração do consumo na Europa e nos Estados Unidos ajuda a explicar esse ritmo. Para 2025/26, a projeção é de 194,7 milhões de toneladas, também com alta de 0,7%.
Por fim, a StoneX estima um déficit de 4,54 milhões de toneladas em 2024/25, o qual deve se confirmar até o fim do ano, dependendo do desempenho final do Centro-Sul brasileiro. Ainda assim, a expectativa para 2025/26 é de um superávit global de açúcar, sustentado por países-chave como Índia, Tailândia e Brasil.
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Índia e Tailândia ampliam produção

Superávit global de açúcar será impulsionado por aumento da produção na Índia, Tailândia e Brasil. Foto: Canva
Na Ásia, a produção deve somar 80 milhões de toneladas em 2025/26, com alta de 12% em comparação ao ciclo anterior. A Índia, por exemplo, registrou chuvas de monções 7% acima da média entre junho e julho. Apesar de destinar 4,5 milhões de toneladas para o etanol, a estimativa permanece em 32,3 milhões de toneladas.
Ao mesmo tempo, a Tailândia deve colher 11,4 milhões de toneladas, alta de 14%. Desse total, 8,5 milhões podem ser exportadas. Esses dois países, portanto, devem garantir volume suficiente para compensar possíveis perdas do Brasil em 2024/25.
América se destaca com apoio do Brasil
Nas Américas, a produção deve crescer 2,7%. O Brasil lidera esse avanço com estimativa de 45,6 milhões de toneladas, alta de 4% mesmo diante da queda de produtividade no Centro-Sul e dos impactos causados por queimadas em 2024.
Além disso, a América Central deve se recuperar de perdas anteriores, principalmente em países como Nicarágua e El Salvador. O crescimento projetado é de 5% na comparação anual.
Consumo mundial avança de forma lenta
A demanda global por açúcar aumentou, em média, apenas 0,7% ao ano nos últimos cinco anos. A retração do consumo na Europa e nos Estados Unidos ajuda a explicar esse ritmo. Para 2025/26, a projeção é de 194,7 milhões de toneladas, também com alta de 0,7%.
Por fim, a StoneX estima um déficit de 4,54 milhões de toneladas em 2024/25, o qual deve se confirmar até o fim do ano, dependendo do desempenho final do Centro-Sul brasileiro. Ainda assim, a expectativa para 2025/26 é de um superávit global de açúcar, sustentado por países-chave como Índia, Tailândia e Brasil.
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