Soja se mantém em alta com expectativa de acordo entre China e EUA
Soja sobe com expectativa de acordo China-EUA e demanda interna em alta, impulsionando o mercado brasileiro e portos do país
Por: Camilo Motter
A pressão de produtores norte-americanos tem motivado os governos a buscar um acordo comercial que inclua a retomada das operações com soja. Apesar da tarifa de 10% sobre as compras da soja dos EUA, indústrias e tradings chinesas têm se abastecido no mercado brasileiro.
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Ao mesmo tempo, a demanda chinesa mira principalmente a nova safra americana. No entanto, o Brasil registrou aumento de cerca de 30% nas contratações em setembro, em comparação ao mesmo mês de 2024.
Nos Estados Unidos, a demanda interna também cresce devido ao maior uso da oleaginosa na produção de biodiesel.
No Brasil, o plantio da safra 2025/26 já atinge 21,5%, acima dos 16,8% do mesmo período do ano passado, segundo levantamento da consultoria Safras Mercado. Além disso, em Mato Grosso, o IMEA estima que 43,6% da área já foi semeada, contra 25,1% no mesmo ponto em 2024.
A Conab projeta nova safra recorde para o Brasil, com produção de 177,6 milhões de toneladas. Isso representa alta de 3,5% sobre as 171,5 milhões de toneladas da última colheita. Da mesma forma, a área semeada deve alcançar 49,1 milhões de hectares, um aumento de 3,6% em relação ao ciclo passado.
Nos portos brasileiros, os prêmios variam entre 170 e 195 pontos no mercado spot, e de 170 a 200 para dezembro. Além disso, internamente, a taxa de câmbio tem compensado parte das perdas recentes em Chicago. Por fim, no oeste do Paraná, as indicações de compra estão entre R$ 131,00 e R$ 133,00 por saca. Já em Paranaguá, variam de R$ 142,00 a R$ 142,00, dependendo do prazo e local de embarque.
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Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
Ao mesmo tempo, a demanda chinesa mira principalmente a nova safra americana. No entanto, o Brasil registrou aumento de cerca de 30% nas contratações em setembro, em comparação ao mesmo mês de 2024.

Soja sobe com expectativa de acordo entre China e EUA e forte demanda interna. Foto: Getty Images
Nos Estados Unidos, a demanda interna também cresce devido ao maior uso da oleaginosa na produção de biodiesel.
Produção e mercado interno no Brasil
No Brasil, o plantio da safra 2025/26 já atinge 21,5%, acima dos 16,8% do mesmo período do ano passado, segundo levantamento da consultoria Safras Mercado. Além disso, em Mato Grosso, o IMEA estima que 43,6% da área já foi semeada, contra 25,1% no mesmo ponto em 2024.
A Conab projeta nova safra recorde para o Brasil, com produção de 177,6 milhões de toneladas. Isso representa alta de 3,5% sobre as 171,5 milhões de toneladas da última colheita. Da mesma forma, a área semeada deve alcançar 49,1 milhões de hectares, um aumento de 3,6% em relação ao ciclo passado.
Nos portos brasileiros, os prêmios variam entre 170 e 195 pontos no mercado spot, e de 170 a 200 para dezembro. Além disso, internamente, a taxa de câmbio tem compensado parte das perdas recentes em Chicago. Por fim, no oeste do Paraná, as indicações de compra estão entre R$ 131,00 e R$ 133,00 por saca. Já em Paranaguá, variam de R$ 142,00 a R$ 142,00, dependendo do prazo e local de embarque.
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Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
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