Soja busca recuperação em Chicago enquanto mercado interno segue estável
Após perdas recentes, cotações ensaiam reação na CBOT, enquanto a virada de estação no Brasil mantém prêmios pressionados e atenção redobrada dos produtores
Por: Camilo Motter
Segundo a consultoria, os operadores seguem atentos ao ritmo das exportações dos Estados Unidos. A ausência de compras mais agressivas da China continua limitando a força das cotações. Ainda assim, depois de uma queda de cerca de 6,5% desde a máxima de novembro, tudo indica que o mercado encontrou um piso e tenta recuperar fôlego.
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Por outro lado, o andamento da safra sul-americana também influencia as expectativas. Até agora, o desenvolvimento das lavouras ocorre dentro da normalidade. Nos últimos dias, chuvas amplas beneficiaram praticamente todas as regiões produtoras.
No Brasil, a Conab projeta a safra 2025/26 em 177,1 milhões de toneladas, aumento de 3,3% frente ao ciclo anterior. A área semeada deve chegar a 48,9 milhões de hectares, avanço de 3,4%. Assim, 90,3% do total já está plantado. Em Mato Grosso, o plantio está finalizado.
O órgão também estima esmagamento de 63,1 milhões de toneladas e exportações de 112 milhões. A produção de farelo deve alcançar 45,7 milhões de toneladas. Já o óleo tem expectativa de 11,9 milhões, com parte destinada ao mercado externo.
No mercado interno, a Granoeste reforça que a virada de estação exige atenção. Se o clima permanecer regular, a chegada da nova safra tende a manter os prêmios pressionados para entregas a partir de fevereiro e março. Assim, os valores em reais podem recuar. Hoje, a diferença entre a soja disponível e a de safra nova chega a R$ 10 por saca.
Os prêmios estão entre 100 e 130 pontos no spot. Para janeiro, variam de 35 a 50. Já para março e abril, ficam entre 10 e 20. Além disso, a alta do câmbio e a procura adicional das indústrias ajudam a sustentar o mercado doméstico, recompondo parte das perdas vistas em Chicago.
As indicações de compra no oeste do Paraná giram entre R$ 133 e R$ 135 por saca. Em Paranaguá, os preços ficam entre R$ 142 e R$ 144, dependendo do prazo de pagamento e do período de embarque.
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Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
Brasil avança na safra e pressiona prêmios
Mercado da soja inicia o dia com leves altas em Chicago enquanto o Brasil avança na semeadura da safra 2025/26. Foto: Canva
Por outro lado, o andamento da safra sul-americana também influencia as expectativas. Até agora, o desenvolvimento das lavouras ocorre dentro da normalidade. Nos últimos dias, chuvas amplas beneficiaram praticamente todas as regiões produtoras.
No Brasil, a Conab projeta a safra 2025/26 em 177,1 milhões de toneladas, aumento de 3,3% frente ao ciclo anterior. A área semeada deve chegar a 48,9 milhões de hectares, avanço de 3,4%. Assim, 90,3% do total já está plantado. Em Mato Grosso, o plantio está finalizado.
O órgão também estima esmagamento de 63,1 milhões de toneladas e exportações de 112 milhões. A produção de farelo deve alcançar 45,7 milhões de toneladas. Já o óleo tem expectativa de 11,9 milhões, com parte destinada ao mercado externo.
No mercado interno, a Granoeste reforça que a virada de estação exige atenção. Se o clima permanecer regular, a chegada da nova safra tende a manter os prêmios pressionados para entregas a partir de fevereiro e março. Assim, os valores em reais podem recuar. Hoje, a diferença entre a soja disponível e a de safra nova chega a R$ 10 por saca.
Os prêmios estão entre 100 e 130 pontos no spot. Para janeiro, variam de 35 a 50. Já para março e abril, ficam entre 10 e 20. Além disso, a alta do câmbio e a procura adicional das indústrias ajudam a sustentar o mercado doméstico, recompondo parte das perdas vistas em Chicago.
As indicações de compra no oeste do Paraná giram entre R$ 133 e R$ 135 por saca. Em Paranaguá, os preços ficam entre R$ 142 e R$ 144, dependendo do prazo de pagamento e do período de embarque.
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- Conab
Texto publicado originalmente em Boletim de commodities
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