E a semana vai encerrando com uma forte queda para as commodities na CBOT nesta sexata-feira (26/07). Os movimentos de baixas computados no pregão de hoje colocam em xeque a disparada da soja que vimos no início da semana.
Hoje a preocupação que abalou o mercado é referente ao setor de biodiesel, a Suprema Corte Americana concedeu um benefício para pequenas refinarias, a fim de que elas não precisem cumprir com os percentuais obrigatórios de biocombustível.
Essa notícia impacta diretamente na demanda por óleo de soja. Como resultados, vemos quedas relevantes para as cotações do óleo na bolsa, fazendo com que terminasse o dia com uma queda de 5,30%.
Essa queda fora do normal arrastou os futuros da soja, queda de 31 cents por bushel, uma variação negativa de 2,87%, com isso a soja encerrou a semana cotada a U$10,48/bu, apenas 7 centavos por dólar acima da mínima da semana.
No complexo da soja, apenas o farelo conseguiu se manter no campo positivo, com uma tímida alta de 0,03%; A queda do óleo de soja também parece ter impactado os demais mercados, o trigo acumulou queda de 2,65%, enquanto o milho caiu ainda mais, fechando com uma desvalorização de 2,83%.
Aqui no Brasil, o contrato de milho setembro também recua, porém o movimento aqui foi menos intenso, contrabalanceado pela alta do dólar.
O contrato setembro chegou a negociar com mais de 1% de queda e foi se recuperando ao longo do dia, conforme o dólar se mostrava firme. No final do dia desta sexta-feira, o milho foi cotado a R$61,05.
Breve volta à economia mundial: dia de recuperação para as principais bolsas mundiais. EURO STOXX 50 sobe 1.03%.
Na Ásia/Pacífico, apenas a bolsa japonesa encerrou no campo negativo, com desvalorização de 0,64%;
Nas bolsas americanas o otimismo tomou conta após a publicação dos dados de inflação, a leitura desse mês trouxe dados em linha com o mês anterior, mostrando uma inflação um pouco mais acomodada.
Com isso S&P 500 subiu 1,27% e NASDAQ subiu 1,14%. No Brasil, o principal índice acionário, o IBOVESPA, teve forte alta de 1,24%.
Além do motivador externo, tivemos falas que sugerem cortes de gastos do governo que devem atingir todos os ministérios, aliviando um pouco da pressão sobre o risco fiscal.
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