Seminários reforçam Sistema Integrado de Produção de Tabaco
Sete seminários no Sul reforçam boas práticas, sustentabilidade e legislação do Sistema Integrado de Produção de Tabaco
Por: Redação RuralNews
Os eventos ocorreram em Rio Pardo (duas edições) e São Lourenço do Sul (RS); Rio Azul (PR); e Mafra, Ituporanga e Maravilha (SC). Nesse contexto, além da Lei da Integração (Lei nº 13.288/2016), os seminários abordaram boas práticas agrícolas, manejo do solo, sementes certificadas, contratação de mão de obra, saúde e segurança do produtor e proteção de crianças e adolescentes.
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O coordenador do Foniagro e presidente da Afubra, Marcílio Drescher, reforçou a importância da união entre produtores e indústrias. “Se não caminharmos juntos, enfraquecemos a cadeia produtiva, que já enfrenta desafios e é pouco compreendida”, disse.
O SIPT oferece assistência técnica e financeira aos produtores, transporte da produção e compra da safra contratada. Além disso, para as empresas, garante produto de alta qualidade, rastreabilidade e fornecimento regular aos clientes internacionais. Segundo Carlos Alberto Sehn, do SindiTabaco, “nenhuma outra cadeia produtiva oferece tantas garantias”.
Durante os seminários, Paulo Favero, vice-presidente de Produção e Qualidade do SindiTabaco, explicou os critérios da Lei da Integração. Ele também detalhou área mínima de plantio, pacote de insumos, visitas técnicas obrigatórias e calendário de contratação. Já Dener Turchiello, economista da Afubra, apresentou a metodologia de cálculo dos custos de produção, revisada a cada cinco anos e atualizada anualmente.
Além disso, pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, Adilson Bamberg e Adalberto Miura, mostraram o projeto Solo Protegido, que promoverá a sustentabilidade do solo até 2029. Representantes da Profigen, Flávio Hoff e Nirlei Storch, alertaram sobre os riscos do uso de sementes piratas, que podem gerar perdas e contaminações. Hoff destacou que as sementes representam apenas 0,56% do custo de produção, mas o risco recai sobre os outros 99,44% do investimento.
Além disso, o programa Tabaco Limpo mantém a reputação do produto brasileiro no mercado internacional.
As ações de ESG, saúde e proteção da infância foram apresentadas por Nádia Fengler Solf, gerente do Instituto Crescer Legal, e Fernanda Viana Bender, do SindiTabaco. Essas iniciativas incluem campanhas educativas, termos de compromisso com o Ministério Público do Trabalho e programas de conscientização com produtores e famílias. O assessor Sergio Rauber reforçou que as normas asseguram trabalho decente durante a safra, principalmente na contratação de mão de obra temporária.
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Texto publicado originalmente em Notícias
O coordenador do Foniagro e presidente da Afubra, Marcílio Drescher, reforçou a importância da união entre produtores e indústrias. “Se não caminharmos juntos, enfraquecemos a cadeia produtiva, que já enfrenta desafios e é pouco compreendida”, disse.

Profissionais participam de seminários que fortalecem o Sistema Integrado de Produção de Tabaco no Sul do Brasil. Foto: Sinditabaco / Divulgação Foto;
SIPT garante segurança e qualidade
O SIPT oferece assistência técnica e financeira aos produtores, transporte da produção e compra da safra contratada. Além disso, para as empresas, garante produto de alta qualidade, rastreabilidade e fornecimento regular aos clientes internacionais. Segundo Carlos Alberto Sehn, do SindiTabaco, “nenhuma outra cadeia produtiva oferece tantas garantias”.
Durante os seminários, Paulo Favero, vice-presidente de Produção e Qualidade do SindiTabaco, explicou os critérios da Lei da Integração. Ele também detalhou área mínima de plantio, pacote de insumos, visitas técnicas obrigatórias e calendário de contratação. Já Dener Turchiello, economista da Afubra, apresentou a metodologia de cálculo dos custos de produção, revisada a cada cinco anos e atualizada anualmente.
Além disso, pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, Adilson Bamberg e Adalberto Miura, mostraram o projeto Solo Protegido, que promoverá a sustentabilidade do solo até 2029. Representantes da Profigen, Flávio Hoff e Nirlei Storch, alertaram sobre os riscos do uso de sementes piratas, que podem gerar perdas e contaminações. Hoff destacou que as sementes representam apenas 0,56% do custo de produção, mas o risco recai sobre os outros 99,44% do investimento.
Além disso, o programa Tabaco Limpo mantém a reputação do produto brasileiro no mercado internacional.
Sustentabilidade e proteção social
As ações de ESG, saúde e proteção da infância foram apresentadas por Nádia Fengler Solf, gerente do Instituto Crescer Legal, e Fernanda Viana Bender, do SindiTabaco. Essas iniciativas incluem campanhas educativas, termos de compromisso com o Ministério Público do Trabalho e programas de conscientização com produtores e famílias. O assessor Sergio Rauber reforçou que as normas asseguram trabalho decente durante a safra, principalmente na contratação de mão de obra temporária.
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