Segundo Aprosoja, safra de grãos deve ter perdas de 25% a 70% no Piauí
Estimativa de perdas na produção de milho e soja no Sul do estado é de pelo menos 25% para a soja e de até 70% para o milho
Por: Redação RuralNews
Entre os fatores apontados pela Aprosoja, o principal foi o período de seca que atingiu o estado, especialmente a região sul, nos últimos meses. O mês de fevereiro foi completamente seco e, na primeira quinzena de março, as chuvas foram localizadas e não abrangeram todas as regiões produtoras.
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A estimativa de perda média no estado, hoje, é de pelo menos 25% para a soja (em algumas regiões/municípios superior a 50%) e de 50% para o milho (regiões/municípios superior a 70%), afirmou a entidade. O presidente Janailton Fritzen explica que a falta de chuvas no mês de fevereiro e as chuvas esparsas neste mês de março dificultaram a recuperação das atividades.
"As quebras já são consolidadas, em maior ou menor nível, dependendo da situação de cada fazenda/região", afirmou. Segundo ele, no milho as quebras devem ser ainda maiores pois o período reprodutivo (florescimento, frutificação e enchimento dos grãos) concentrou-se no mês de fevereiro/março; a implantação do milho safrinha (2ª safra) também bastante comprometido. "Aqueles que plantaram mais cedo e já realizaram a colheita as perdas estão próximas de 25%, enquanto os que semearam mais tardiamente devem enfrentar perdas de até 50%”", explica Fritzen.
Para o diretor executivo da Aprosoja, Rafael Maschio, os produtores foram afetados de maneira diferente, associando as perdas ao momento em que realizaram o plantio. Em algumas fazendas já se registram mais de 45 dias sem chuvas significativas.
De acordo com a Aprosoja Piauí, o milho é a cultura mais impactada pela estiagem, pois seu período reprodutivo, majoritariamente, ocorre em fevereiro, justamente quando as chuvas foram praticamente inexistentes e, essa quebra pode prejudicar também a cadeia produtiva que depende desse grão para alimentação animal e comercialização.
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Texto publicado originalmente em Notícias
A estimativa de perda média no estado, hoje, é de pelo menos 25% para a soja (em algumas regiões/municípios superior a 50%) e de 50% para o milho (regiões/municípios superior a 70%), afirmou a entidade. O presidente Janailton Fritzen explica que a falta de chuvas no mês de fevereiro e as chuvas esparsas neste mês de março dificultaram a recuperação das atividades.

O mês de fevereiro foi completamente seco no Piauí, afirmou a entidade
"As quebras já são consolidadas, em maior ou menor nível, dependendo da situação de cada fazenda/região", afirmou. Segundo ele, no milho as quebras devem ser ainda maiores pois o período reprodutivo (florescimento, frutificação e enchimento dos grãos) concentrou-se no mês de fevereiro/março; a implantação do milho safrinha (2ª safra) também bastante comprometido. "Aqueles que plantaram mais cedo e já realizaram a colheita as perdas estão próximas de 25%, enquanto os que semearam mais tardiamente devem enfrentar perdas de até 50%”", explica Fritzen.
Para o diretor executivo da Aprosoja, Rafael Maschio, os produtores foram afetados de maneira diferente, associando as perdas ao momento em que realizaram o plantio. Em algumas fazendas já se registram mais de 45 dias sem chuvas significativas.
De acordo com a Aprosoja Piauí, o milho é a cultura mais impactada pela estiagem, pois seu período reprodutivo, majoritariamente, ocorre em fevereiro, justamente quando as chuvas foram praticamente inexistentes e, essa quebra pode prejudicar também a cadeia produtiva que depende desse grão para alimentação animal e comercialização.
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