Rações de alta qualidade melhoram piscicultura e sustentabilidade
Avanços em ração para piscicultura melhoram desempenho, saúde dos peixes e sustentabilidade ambiental
Por: Redação RuralNews
“Assim como os seres humanos, os peixes não aproveitam 100% do alimento ingerido. Parte dos nutrientes é excretada na forma de fezes ou urina e, consequentemente, o excesso pode comprometer a qualidade da água”, explica Alves.
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Portanto, a formulação correta da ração é fundamental para reduzir impactos ambientais e desperdícios. Quando a ração contém ingredientes de alta digestibilidade, os peixes absorvem melhor os nutrientes, resultando em menor excreção e menor carga de resíduos na água.
Além da composição, o processamento da ração também faz diferença. Rações extrusadas passam por cozimento, aumentando a digestibilidade em comparação com rações cruas ou fareladas. Dessa forma, a moagem adequada e o cozimento facilitam o trabalho do sistema digestivo, garantindo melhor aproveitamento dos nutrientes.
Além disso, é importante adequar a ração a cada fase de desenvolvimento dos peixes. Animais jovens, em crescimento ou prontos para o mercado têm exigências nutricionais diferentes. Assim, um bom manejo nutricional aumenta a produtividade, melhora a saúde dos peixes e preserva o ambiente.
O presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, ressalta que o Brasil possui condições privilegiadas para produzir rações de alta qualidade, o que contribui diretamente para o desempenho da aquicultura nacional.
“O valor e a qualidade de uma ração dependem da matéria-prima, da formulação e dos equipamentos utilizados. No Brasil, temos excelência nesses itens, além de profissionais altamente capacitados, com experiência em outras cadeias de proteína animal, como suínos, aves e bovinos”, afirma Medeiros.
Além disso, a diversidade de matérias-primas e a qualidade do parque industrial brasileiro fortalecem o setor. Por outro lado, a forte base vegetal das rações eleva o índice de sustentabilidade. Ademais, a produtividade da tilápia no Brasil, a maior do mundo, exige alimentos de qualidade excepcional para garantir a saúde dos peixes e a qualidade da água.
Portanto, com escolhas corretas, o setor reduz impactos ambientais e cria sistemas mais equilibrados, beneficiando tanto produtores quanto consumidores.
Segundo Alves, sustentabilidade na aquicultura envolve três pilares: social, econômico e ambiental. O equilíbrio entre eles garante a continuidade do negócio e a qualidade dos produtos.
“Uma aquicultura sustentável gera lucro, preserva recursos naturais e promove condições dignas para todos os envolvidos”, explica. Ele acrescenta que resultados claros, como peixes saudáveis, baixa mortalidade, boa conversão alimentar e água de qualidade, indicam práticas sustentáveis.
Assim, quando unimos lucro, preservação ambiental e bem-estar social, garantimos a continuidade da produção e fortalecemos toda a cadeia aquícola.
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Texto publicado originalmente em Destaques
Portanto, a formulação correta da ração é fundamental para reduzir impactos ambientais e desperdícios. Quando a ração contém ingredientes de alta digestibilidade, os peixes absorvem melhor os nutrientes, resultando em menor excreção e menor carga de resíduos na água.

Rações de alta qualidade aumentam produtividade e promovem sustentabilidade na piscicultura. Foto: Shutterstock
Além da composição, o processamento da ração também faz diferença. Rações extrusadas passam por cozimento, aumentando a digestibilidade em comparação com rações cruas ou fareladas. Dessa forma, a moagem adequada e o cozimento facilitam o trabalho do sistema digestivo, garantindo melhor aproveitamento dos nutrientes.
Além disso, é importante adequar a ração a cada fase de desenvolvimento dos peixes. Animais jovens, em crescimento ou prontos para o mercado têm exigências nutricionais diferentes. Assim, um bom manejo nutricional aumenta a produtividade, melhora a saúde dos peixes e preserva o ambiente.
Diferencial brasileiro
O presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, ressalta que o Brasil possui condições privilegiadas para produzir rações de alta qualidade, o que contribui diretamente para o desempenho da aquicultura nacional.
“O valor e a qualidade de uma ração dependem da matéria-prima, da formulação e dos equipamentos utilizados. No Brasil, temos excelência nesses itens, além de profissionais altamente capacitados, com experiência em outras cadeias de proteína animal, como suínos, aves e bovinos”, afirma Medeiros.
Além disso, a diversidade de matérias-primas e a qualidade do parque industrial brasileiro fortalecem o setor. Por outro lado, a forte base vegetal das rações eleva o índice de sustentabilidade. Ademais, a produtividade da tilápia no Brasil, a maior do mundo, exige alimentos de qualidade excepcional para garantir a saúde dos peixes e a qualidade da água.
Portanto, com escolhas corretas, o setor reduz impactos ambientais e cria sistemas mais equilibrados, beneficiando tanto produtores quanto consumidores.
Sustentabilidade vai além do meio ambiente
Segundo Alves, sustentabilidade na aquicultura envolve três pilares: social, econômico e ambiental. O equilíbrio entre eles garante a continuidade do negócio e a qualidade dos produtos.
“Uma aquicultura sustentável gera lucro, preserva recursos naturais e promove condições dignas para todos os envolvidos”, explica. Ele acrescenta que resultados claros, como peixes saudáveis, baixa mortalidade, boa conversão alimentar e água de qualidade, indicam práticas sustentáveis.
Assim, quando unimos lucro, preservação ambiental e bem-estar social, garantimos a continuidade da produção e fortalecemos toda a cadeia aquícola.
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Texto publicado originalmente em Destaques
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