Proteína animal garante segurança alimentar no Brasil

Consumo em crescimento

Segundo projeções da ABPA, o consumo per capita de carne de frango deverá atingir 47,4 quilos por habitante em 2025, ou seja, o segundo maior patamar da série histórica. Dessa forma, a avicultura se consolida como a principal fonte de proteína animal na dieta dos brasileiros. O alimento é acessível, versátil e possui elevado valor nutricional.

No caso da carne suína, o consumo per capita deve alcançar 18 quilos por habitante em 2025. Portanto, mantém-se em linha com os maiores índices já registrados no país. Além disso, o produto tem se consolidado como uma alternativa equilibrada em termos nutricionais e competitiva em preço. Assim, ganha cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros.

Quanto aos ovos, o consumo per capita deve crescer 7,1% neste ano, chegando a 288 unidades por habitante. Dessa forma, o Brasil estará entre os 10 maiores consumidores mundiais pela primeira vez. Para 2026, a expectativa é ainda maior, com 306 ovos por habitante, indicando novo crescimento de 6,3%.

Garantia de oferta sustentável

“O acesso diário a proteínas animais de qualidade é um dos pilares da segurança alimentar do país. Portanto, a carne de frango, a carne suína e os ovos estão presentes em todas as regiões, em diferentes faixas de renda. Além de alimentos, representam saúde, nutrição e dignidade à mesa de milhões de brasileiros”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Para garantir a oferta crescente e sustentável desses alimentos, o setor investe em ganhos de produtividade, inovação tecnológica e gestão eficiente dos recursos naturais. Além disso, busca reduzir desperdícios em toda a cadeia produtiva. Com isso, a produção se torna mais inteligente, resiliente e com menor pegada ambiental.

Assim, a avicultura e a suinocultura do Brasil cumprem um duplo papel: fornecem proteína segura e acessível à população brasileira e contribuem para a segurança alimentar de mais de 150 países. Dessa forma, o país se consolida entre os maiores produtores e consumidores de proteína animal do mundo, completa o presidente da ABPA.
Texto publicado originalmente em Destaques