Produção sustentável de proteína animal depende de soluções inovadoras
O aumento da população mundial e consequentemente da demanda por alimentos, especialmente proteínas de origem animal, impõe desafios cada vez maiores à produção sustentável
Por: Redação RuralNews
"Hoje somos 8,1 bilhões de habitantes nessa casa chamada Planeta Terra. Em mais 25 anos seremos 9,7 bilhões, de acordo com o Departamento de Assuntos Econômicos da ONU. A organização aponta que mais de 1,5 bilhão de pessoas ainda precisam de recursos como: saúde, comida, educação, água, espaço, energia, etc, etc. Mas essa nossa “casa” não aceita “puxadinhos”. E tem mais: todos os resíduos que aqui produzimos, aqui ficam", destaca Gisele Neri, gerente de produtos da Kemin Industries, empresa que trabalha comsaúde e nutrição humana e animal,
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O Brasil, como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, contribui significativamente para a segurança alimentar global. "Segundo relatório do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, já somos o maior exportador mundial de soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango. Muita coisa não é mesmo?" destaca Gisele. No entanto, o aumento da demanda por alimentos, especialmente proteínas de origem animal, impõe desafios cada vez maiores à produção.
Um dos principais desafios é garantir a saúde e o bem-estar dos animais. "Afinal de contas, precisamos oferecer uma proteína de origem animal em quantidade suficiente, mas também com um alto nível de qualidade", ressalta a especialista. A saúde intestinal dos animais desempenha um papel crucial nesse contexto, pois um intestino saudável contribui para a melhor absorção de nutrientes, maior resistência a doenças e, consequentemente, um melhor desempenho produtivo.
"O grande objetivo é minimizar o uso de todos os antimicrobianos, garantindo ao mesmo tempo o bem-estar dos animais", explica Gisele. Para alcançar esse objetivo, é necessário adotar uma abordagem holística, que engloba diversas áreas, como biossegurança, sanidade, nutrição e genética.
"É essencial ter ciência que não existe uma ação única ou um produto único para tratar sobre a redução do uso de antibióticos promotores de crescimento. É necessária uma visão e ações holísticas", afirma Gisele Neri. A nutrição de precisão oferece uma série de ferramentas para promover a saúde intestinal e o bem-estar animal, como probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos e fitogênicos.
"Os probióticos são uma das classes de produto mais antigas quando se fala em saúde intestinal", explica Gisele. Ao equilibrar a microbiota intestinal, os probióticos contribuem para uma melhor digestão, maior resistência a patógenos e um sistema imune mais forte.
A produção sustentável de proteína animal é um desafio complexo que exige uma abordagem multidisciplinar. A saúde intestinal dos animais desempenha um papel fundamental nesse contexto, pois um intestino saudável contribui para a melhor absorção de nutrientes, maior resistência a doenças e, consequentemente, um melhor desempenho produtivo.
A redução do uso de antibióticos e a adoção de práticas de produção mais sustentáveis são essenciais para garantir a segurança do alimento, a segurança alimentar e o bem-estar animal. A nutrição de precisão, com o uso de ferramentas como probióticos e ácidos orgânicos, oferece soluções inovadoras para promover a saúde intestinal e otimizar o desempenho produtivo.
Ao adotar práticas sustentáveis e investir em soluções inovadoras, é possível produzir alimentos de alta qualidade, garantindo a saúde dos animais e a segurança alimentar para as futuras gerações.
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Texto publicado originalmente em Notícias
O Brasil, como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, contribui significativamente para a segurança alimentar global. "Segundo relatório do BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, já somos o maior exportador mundial de soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango. Muita coisa não é mesmo?" destaca Gisele. No entanto, o aumento da demanda por alimentos, especialmente proteínas de origem animal, impõe desafios cada vez maiores à produção.

O Brasil desempenha papel importante na segurança alimentar mundial
Um dos principais desafios é garantir a saúde e o bem-estar dos animais. "Afinal de contas, precisamos oferecer uma proteína de origem animal em quantidade suficiente, mas também com um alto nível de qualidade", ressalta a especialista. A saúde intestinal dos animais desempenha um papel crucial nesse contexto, pois um intestino saudável contribui para a melhor absorção de nutrientes, maior resistência a doenças e, consequentemente, um melhor desempenho produtivo.
A redução do uso de antibióticos
A resistência a antibióticos é uma das maiores ameaças à saúde pública global. "A resistência crescente a antibióticos é atribuída em partes ao uso de antibióticos na produção animal", alerta Gisele Neri. Diante desse cenário, o conceito de "One Health" ganha cada vez mais relevância. Essa abordagem integrada busca conectar a saúde humana, animal e ambiental, reconhecendo que a saúde de um ser vivo está interligada à saúde de todos os outros seres e do meio ambiente."O grande objetivo é minimizar o uso de todos os antimicrobianos, garantindo ao mesmo tempo o bem-estar dos animais", explica Gisele. Para alcançar esse objetivo, é necessário adotar uma abordagem holística, que engloba diversas áreas, como biossegurança, sanidade, nutrição e genética.
"É essencial ter ciência que não existe uma ação única ou um produto único para tratar sobre a redução do uso de antibióticos promotores de crescimento. É necessária uma visão e ações holísticas", afirma Gisele Neri. A nutrição de precisão oferece uma série de ferramentas para promover a saúde intestinal e o bem-estar animal, como probióticos, prebióticos, ácidos orgânicos e fitogênicos.
"Os probióticos são uma das classes de produto mais antigas quando se fala em saúde intestinal", explica Gisele. Ao equilibrar a microbiota intestinal, os probióticos contribuem para uma melhor digestão, maior resistência a patógenos e um sistema imune mais forte.
A produção sustentável de proteína animal é um desafio complexo que exige uma abordagem multidisciplinar. A saúde intestinal dos animais desempenha um papel fundamental nesse contexto, pois um intestino saudável contribui para a melhor absorção de nutrientes, maior resistência a doenças e, consequentemente, um melhor desempenho produtivo.
A redução do uso de antibióticos e a adoção de práticas de produção mais sustentáveis são essenciais para garantir a segurança do alimento, a segurança alimentar e o bem-estar animal. A nutrição de precisão, com o uso de ferramentas como probióticos e ácidos orgânicos, oferece soluções inovadoras para promover a saúde intestinal e otimizar o desempenho produtivo.
Ao adotar práticas sustentáveis e investir em soluções inovadoras, é possível produzir alimentos de alta qualidade, garantindo a saúde dos animais e a segurança alimentar para as futuras gerações.
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Segurança alimentar - produção de alimentos - sustentabilidade
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Texto publicado originalmente em Notícias
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