Produção de laranja é ajustada para baixo na safra 2025/26
Clima adverso e avanço do greening levam Fundecitrus a reduzir projeção da safra de laranja 2025/26
Por: Redação RuralNews
Segundo a segunda reestimativa, divulgada em 10 de dezembro, a safra deve alcançar 294,81 milhões de caixas de 40,8 quilos. O volume representa uma redução de 3,9% em relação à projeção de setembro e de 6,3% frente à primeira estimativa, publicada em maio. Mesmo com os ajustes, a expectativa ainda indica crescimento de 28% na comparação com a safra 2024/25.
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De acordo com o Fundecitrus, a principal razão para o corte em relação à estimativa inicial, de 314 milhões de caixas, está ligada à redução do peso médio dos frutos. A escassez de chuvas ao longo do ano comprometeu o desenvolvimento das laranjas, enquanto o aumento da taxa de queda refletiu a maior severidade do greening associada ao estresse climático.
Além disso, ventos fortes registrados em setembro agravaram o estresse hídrico das plantas. Entre janeiro e novembro, o volume acumulado de chuvas somou 392 milímetros, cerca de 20% abaixo da média histórica. Com exceção de Porto Ferreira, todas as regiões do cinturão citrícola registraram precipitações inferiores à média dos últimos 30 anos.
No campo, a colheita das variedades precoces e de meia estação já foi concluída. No entanto, entre as variedades tardias, como Valência e Natal, menos de metade da produção havia sido colhida até o período da reestimativa. Mesmo com a retomada das chuvas em novembro e dezembro, a expectativa segue de frutos com peso inferior ao inicialmente previsto, o que mantém pressão sobre o volume final da safra.
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Texto publicado originalmente em Destaques
De acordo com o Fundecitrus, a principal razão para o corte em relação à estimativa inicial, de 314 milhões de caixas, está ligada à redução do peso médio dos frutos. A escassez de chuvas ao longo do ano comprometeu o desenvolvimento das laranjas, enquanto o aumento da taxa de queda refletiu a maior severidade do greening associada ao estresse climático.
Clima seco, ventos fortes e avanço do greening impactam o desenvolvimento dos pomares de laranja. Foto: Canva
Além disso, ventos fortes registrados em setembro agravaram o estresse hídrico das plantas. Entre janeiro e novembro, o volume acumulado de chuvas somou 392 milímetros, cerca de 20% abaixo da média histórica. Com exceção de Porto Ferreira, todas as regiões do cinturão citrícola registraram precipitações inferiores à média dos últimos 30 anos.
No campo, a colheita das variedades precoces e de meia estação já foi concluída. No entanto, entre as variedades tardias, como Valência e Natal, menos de metade da produção havia sido colhida até o período da reestimativa. Mesmo com a retomada das chuvas em novembro e dezembro, a expectativa segue de frutos com peso inferior ao inicialmente previsto, o que mantém pressão sobre o volume final da safra.
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