Presidente da Famato defende que Mato Grosso concilia agro e meio ambiente
Vilmondes Tomain afirma que Mato Grosso concilia produção agropecuária e preservação ambiental de forma responsável
Por: Redação RuralNews
De acordo com o Tomain, o Estado merece reconhecimento pelos resultados obtidos em conservação. “Mato Grosso produz alimentos para o Brasil e o mundo e, ao mesmo tempo, preserva grande parte do território. Isso prova que é possível conciliar produção agropecuária e conservação da vegetação nativa”, ressalta.
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Levantamento da Embrapa, em parceria com instituições do setor, mostra que Mato Grosso mantém cerca de 64% do território preservado, o equivalente a 58,5 milhões de hectares. Além disso, Tomain destaca que os produtores conservam áreas dentro das fazendas, destinadas à Reserva Legal e às Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Ele reforça que a preservação privada supera em mais de 100% a área de unidades de conservação e terras indígenas no Estado. Enquanto as áreas públicas somam pouco mais de 17 milhões de hectares, os produtores rurais conservam cerca de 35,5 milhões, equivalentes a 39% do território estadual.
“O produtor rural mato-grossense é parte da solução ambiental, preservando dentro das fazendas com fiscalização do Código Florestal”, explica.
Tomain alerta que, apesar do bom desempenho, algumas UCs enfrentam problemas de gestão. Muitas foram criadas sem regularização fundiária, deixando famílias sem indenização e em situação de insegurança jurídica. Além disso, a ausência de planos de manejo impede o uso sustentável e a gestão eficiente dos recursos naturais, tornando certas áreas “proteção apenas no papel”.
O presidente da Famato reforça que a preservação não deve se restringir à judicialização. Segundo ele, Mato Grosso precisa ser reconhecido pelos esforços reais de conservação.
“Devemos equilibrar proteção ambiental, segurança jurídica e desenvolvimento econômico. O produtor rural mato-grossense não é vilão, mas parte da solução. Mantemos grande parte do território coberto por vegetação nativa enquanto produzimos alimentos de forma responsável”, conclui Vilmondes Tomain.
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Texto publicado originalmente em Capa
Preservação dentro das propriedades rurais

Presidente da Famato diz que Estado concilia produção agropecuária e preservação. Foto: Famato / Divulgação
Levantamento da Embrapa, em parceria com instituições do setor, mostra que Mato Grosso mantém cerca de 64% do território preservado, o equivalente a 58,5 milhões de hectares. Além disso, Tomain destaca que os produtores conservam áreas dentro das fazendas, destinadas à Reserva Legal e às Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Ele reforça que a preservação privada supera em mais de 100% a área de unidades de conservação e terras indígenas no Estado. Enquanto as áreas públicas somam pouco mais de 17 milhões de hectares, os produtores rurais conservam cerca de 35,5 milhões, equivalentes a 39% do território estadual.
“O produtor rural mato-grossense é parte da solução ambiental, preservando dentro das fazendas com fiscalização do Código Florestal”, explica.
Desafios na gestão das Unidades de Conservação
Tomain alerta que, apesar do bom desempenho, algumas UCs enfrentam problemas de gestão. Muitas foram criadas sem regularização fundiária, deixando famílias sem indenização e em situação de insegurança jurídica. Além disso, a ausência de planos de manejo impede o uso sustentável e a gestão eficiente dos recursos naturais, tornando certas áreas “proteção apenas no papel”.
Equilíbrio entre preservação e desenvolvimento
O presidente da Famato reforça que a preservação não deve se restringir à judicialização. Segundo ele, Mato Grosso precisa ser reconhecido pelos esforços reais de conservação.
“Devemos equilibrar proteção ambiental, segurança jurídica e desenvolvimento econômico. O produtor rural mato-grossense não é vilão, mas parte da solução. Mantemos grande parte do território coberto por vegetação nativa enquanto produzimos alimentos de forma responsável”, conclui Vilmondes Tomain.
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- Produção agropecuária - Preservação ambiental. FAMATO -
Texto publicado originalmente em Capa
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