Portos do Sul movimentam 108,4 mi de ton até outubro de 2025
Alta de 7,4% no ano é puxada por granéis sólidos e cargas conteinerizadas, segundo dados da Antaq
Por: Redação RuralNews
Esse avanço reflete, sobretudo, a recuperação da demanda, a diversificação das cargas e os investimentos em infraestrutura realizados na região.
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O desempenho regional foi impulsionado principalmente pelos granéis sólidos, que movimentaram 65,3 milhões de toneladas, com alta de 1,65% na comparação anual. Além disso, as cargas conteinerizadas apresentaram a maior expansão proporcional, alcançando 25,9 milhões de toneladas, avanço de 23,48%.
O granel líquido totalizou 6,2 milhões de toneladas, crescimento de 10,18%, enquanto a carga geral somou 11,0 milhões de toneladas, alta de 9,13% frente a 2024.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os resultados refletem uma gestão mais eficiente e investimentos estruturantes. Para ele, os portos do Sul combinam aumento de demanda com modernização operacional.
Entre os terminais, o Porto de Paranaguá (PR) manteve a liderança regional, com 55,2 milhões de toneladas movimentadas, o equivalente a 50,9% do total, e crescimento de 7,61% no período.
Na sequência, aparece o Porto do Rio Grande (RS), que registrou 26,3 milhões de toneladas, participação de 24,3% e alta de 9,32%.
O Porto de São Francisco do Sul (SC) movimentou 14,9 milhões de toneladas, crescimento de 1,48%. Já o Porto de Imbituba (SC) somou 6,2 milhões de toneladas, mas apresentou retração de 14,7%. Em sentido oposto, Itajaí (SC)registrou 3,4 milhões de toneladas, com crescimento expressivo de 461% em relação a 2024.
O perfil das mercadorias movimentadas no Sul segue fortemente ligado ao agronegócio e aos insumos industriais. As cargas conteinerizadas lideraram o ranking, com 25,9 milhões de toneladas, o equivalente a 23,9% do total.
A soja respondeu por 23 milhões de toneladas, com participação de 21,3%, embora tenha registrado queda de 8,0%. Já os fertilizantes somaram 16,2 milhões de toneladas, crescimento de 7,09%.
O milho apresentou destaque, com 6,5 milhões de toneladas movimentadas, alta expressiva de 165,56%. Em contrapartida, o açúcar totalizou 6,1 milhões de toneladas, retração de 9,7% na comparação anual.
A navegação de longo curso, responsável pelas operações de importação e exportação, movimentou 93,4 milhões de toneladas, crescimento de 6,43%. A cabotagem somou 6,0 milhões de toneladas, alta de 8,37%, enquanto as vias interiores registraram 2,9 milhões de toneladas, com queda de 3,35%.
No comércio exterior, as importações cresceram 9,34% e as exportações avançaram 4,98%. O transporte por contêineres teve alta de 18,51%, enquanto as demais cargas cresceram 4,55%. Já no mercado interno, o transporte de cargas de origem nacional avançou 6,49%.
Ao final, o ministro reforçou que os números demonstram retorno direto dos investimentos públicos. Segundo ele, as ações em dragagem, acessos terrestres e modernização operacional têm fortalecido a competitividade dos portos do Sul e ampliado a capacidade logística do país.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Granéis e contêineres puxam o crescimento
Portos do Sul registram crescimento da movimentação em 2025. Foto: Vosmar Rosa / Mpor
O desempenho regional foi impulsionado principalmente pelos granéis sólidos, que movimentaram 65,3 milhões de toneladas, com alta de 1,65% na comparação anual. Além disso, as cargas conteinerizadas apresentaram a maior expansão proporcional, alcançando 25,9 milhões de toneladas, avanço de 23,48%.
O granel líquido totalizou 6,2 milhões de toneladas, crescimento de 10,18%, enquanto a carga geral somou 11,0 milhões de toneladas, alta de 9,13% frente a 2024.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os resultados refletem uma gestão mais eficiente e investimentos estruturantes. Para ele, os portos do Sul combinam aumento de demanda com modernização operacional.
Paranaguá e Rio Grande lideram a movimentação
Entre os terminais, o Porto de Paranaguá (PR) manteve a liderança regional, com 55,2 milhões de toneladas movimentadas, o equivalente a 50,9% do total, e crescimento de 7,61% no período.
Na sequência, aparece o Porto do Rio Grande (RS), que registrou 26,3 milhões de toneladas, participação de 24,3% e alta de 9,32%.
O Porto de São Francisco do Sul (SC) movimentou 14,9 milhões de toneladas, crescimento de 1,48%. Já o Porto de Imbituba (SC) somou 6,2 milhões de toneladas, mas apresentou retração de 14,7%. Em sentido oposto, Itajaí (SC)registrou 3,4 milhões de toneladas, com crescimento expressivo de 461% em relação a 2024.
Agronegócio lidera perfil das cargas
O perfil das mercadorias movimentadas no Sul segue fortemente ligado ao agronegócio e aos insumos industriais. As cargas conteinerizadas lideraram o ranking, com 25,9 milhões de toneladas, o equivalente a 23,9% do total.
A soja respondeu por 23 milhões de toneladas, com participação de 21,3%, embora tenha registrado queda de 8,0%. Já os fertilizantes somaram 16,2 milhões de toneladas, crescimento de 7,09%.
O milho apresentou destaque, com 6,5 milhões de toneladas movimentadas, alta expressiva de 165,56%. Em contrapartida, o açúcar totalizou 6,1 milhões de toneladas, retração de 9,7% na comparação anual.
Comércio exterior concentra operações
A navegação de longo curso, responsável pelas operações de importação e exportação, movimentou 93,4 milhões de toneladas, crescimento de 6,43%. A cabotagem somou 6,0 milhões de toneladas, alta de 8,37%, enquanto as vias interiores registraram 2,9 milhões de toneladas, com queda de 3,35%.
No comércio exterior, as importações cresceram 9,34% e as exportações avançaram 4,98%. O transporte por contêineres teve alta de 18,51%, enquanto as demais cargas cresceram 4,55%. Já no mercado interno, o transporte de cargas de origem nacional avançou 6,49%.
Ao final, o ministro reforçou que os números demonstram retorno direto dos investimentos públicos. Segundo ele, as ações em dragagem, acessos terrestres e modernização operacional têm fortalecido a competitividade dos portos do Sul e ampliado a capacidade logística do país.
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