Plantio de soja liberado no Paraná após vazio sanitário

Essa medida controla a ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, que pode reduzir a produtividade em até 90%. Assim, a Adapar, vinculada à Seab, fiscaliza o cumprimento das datas e garante a proteção das lavouras.

Planejamento por microclima

O Estado definiu o vazio sanitário em três etapas, considerando os diferentes microclimas. Dessa forma, cada região tem o período mais adequado de plantio, reduzindo os riscos de disseminação do fungo.

Na Região 1, que inclui Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral, o plantio será permitido de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026, após o vazio sanitário de 21 de junho a 19 de setembro.

Por sua vez, na Região 2, abrangendo Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste, os produtores podem semear de 1º de setembro a 31 de dezembro, depois do vazio sanitário de 2 de junho a 31 de agosto.

Já na Região 3, no Sudoeste, o plantio será autorizado de 11 de setembro de 2025 a 10 de janeiro de 2026, após o vazio sanitário de 12 de junho a 10 de setembro.

Estimativa da safra e importância econômica

Segundo a primeira estimativa da safra 2025/2026 divulgada pelo Deral/Seab, a área plantada deve alcançar 5,79 milhões de hectares. Isso representa um aumento de 0,6% em relação aos 5,75 milhões do ciclo anterior.

Além disso, em 2024, o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja no Paraná somou R$ 36,9 bilhões. Portanto, a cultura continua sendo um pilar importante para a economia do Estado.

Com o fim do vazio sanitário, os produtores podem iniciar a semeadura aproveitando o período adequado de crescimento. Assim, eles seguem as orientações técnicas do Mapa e da Adapar, que ajudam a planejar o plantio e proteger as lavouras. Dessa forma, aumenta-se a produtividade e fortalece-se a cadeia produtiva da soja no Paraná.
Texto publicado originalmente em Notícias