Paraná prorroga por 180 dias emergência fitossanitária contra o greening
Estado mantém medidas de combate à praga que ameaça a citricultura, especialmente no Vale do Ribeira
Por: Redação RuralNews
Em vigor desde 2023, a emergência permite a adoção de medidas mais ágeis e eficazes para conter a disseminação da doença. Entre as ações estão o controle do inseto vetor (psilídeo), a erradicação de plantas contaminadas, o uso de mudas sadias e o trabalho de orientação junto aos produtores.
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Nos últimos anos, as medidas foram eficazes nas regiões Norte e Noroeste do estado. Agora, os esforços se concentram no Vale do Ribeira, especialmente em áreas produtoras de ponkan nos municípios de Doutor Ulysses e Cerro Azul.
A partir desta semana, a Operação Big Citros mobiliza fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para visitas técnicas às propriedades, com o objetivo de orientar citricultores sobre a identificação da doença e o manejo adequado.
Até o momento, apesar da confirmação de plantas doentes, não foram encontrados focos do inseto transmissor na região. Mesmo assim, armadilhas estão sendo utilizadas para monitorar a presença do psilídeo, cuja ausência pode estar relacionada à ação de predadores naturais.
O greening compromete a produtividade das plantas cítricas, provocando queda dos frutos, deformações, sementes abortadas, baixa concentração de açúcares e alta acidez, o que reduz o valor comercial das frutas.
Desde o início da emergência, mais de 270 mil mudas infectadas já foram eliminadas em ações de fiscalização e controle.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Nos últimos anos, as medidas foram eficazes nas regiões Norte e Noroeste do estado. Agora, os esforços se concentram no Vale do Ribeira, especialmente em áreas produtoras de ponkan nos municípios de Doutor Ulysses e Cerro Azul.

Paraná amplia por mais 180 dias a emergência fitossanitária contra o greening para proteger a citricultura no estado. Foto Gilson Abreu/AEN
A partir desta semana, a Operação Big Citros mobiliza fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para visitas técnicas às propriedades, com o objetivo de orientar citricultores sobre a identificação da doença e o manejo adequado.
Até o momento, apesar da confirmação de plantas doentes, não foram encontrados focos do inseto transmissor na região. Mesmo assim, armadilhas estão sendo utilizadas para monitorar a presença do psilídeo, cuja ausência pode estar relacionada à ação de predadores naturais.
O greening compromete a produtividade das plantas cítricas, provocando queda dos frutos, deformações, sementes abortadas, baixa concentração de açúcares e alta acidez, o que reduz o valor comercial das frutas.
Desde o início da emergência, mais de 270 mil mudas infectadas já foram eliminadas em ações de fiscalização e controle.
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