Feijão 01-12-2025 | 15:17:00

Oferta elevada mantém pressão e feijão segue em queda em novembro

Preços do feijão carioca e preto caem em novembro com oferta maior, baixa liquidez e recuo nas principais praças

Por: Redação RuralNews

Feijão carioca perde força nas principais praças

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No caso do feijão carioca, a chegada de novos lotes no Sudoeste Paulista reforçou a tendência de baixa, especialmente entre os produtos de maior qualidade.
Clima favorável à colheita ampliou a oferta em regiões produtoras e intensificou a pressão sobre as cotações. Foto: CNA / Divulgação


Já o carioca de notas entre 8 e 8,5 registrou comportamento mais irregular. Embora as quedas tenham predominado, algumas regiões mostraram sustentação de preços por causa da oferta mais limitada.

Qualidade interfere no ritmo das baixas



Entre os lotes de notas 9 ou superiores, a demanda se concentrou nos produtos recém-colhidos de São Paulo. Ainda assim, as compras permaneceram restritas à reposição.

A indústria enfrentou dificuldade para repassar preços ao atacado e ao varejo, o que reduziu o ritmo de compra e aumentou a pressão sobre o mercado. Entre 21 e 28 de novembro, Itapeva (SP) registrou queda de 4,06%. Goiás e Minas Gerais também tiveram baixas, embora menos intensas.

Grupos intermediários mostram variações distintas



No segmento de notas 8 e 8,5, as variações foram mais dispersas. Em São Paulo, Minas Gerais e Bahia, os preços recuaram por causa do maior volume de lotes com umidade elevada e defeitos. Itapeva (SP) anotou queda de 4%, e Barreiras (BA), recuo de 1,68%.

Já em regiões de Goiás, como Centro, Noroeste, Leste e Sul Goiano, houve altas semanais. A demanda mais ativa e a maior seletividade dos produtores sustentaram os preços. Em Sorriso (MT), a semana terminou com leve valorização.

Feijão preto segue pressionado pela oferta



O feijão preto tipo 1 também registrou quedas consistentes. As baixas acumuladas em novembro ultrapassaram 6%, o que manteve a média mensal abaixo da observada em outubro. Em Curitiba, o recuo foi de 2,4%, enquanto a Metade Sul do Paraná caiu 0,7%. Em São Paulo, as cotações também diminuíram, refletindo a oferta local e o ritmo mais lento de reposição.

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Texto publicado originalmente em Notícias
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