É certa, era muito esperada e é vigente no Brasil, a virada de ciclo pecuário. A grande oferta de animais que, em algum momento, deixou o mercado (talvez) superofertado não existe mais.
Contudo foi um período de fortes ganhos para indústria frigorífica, principalmente exportadora, que comprou matéria-prima por preços baixos e teve o maior faturamento da história dos embarques de carne bovina.
Agora, o momento começa a se abrir para melhores oportunidades para o pecuarista e não se enganem: a oferta de animais de confinamento não é maior ou fora do comum do visto em anos anteriores, é bem regular em 2024.
Soma-se a isto, a forte demanda externa, melhor cenário de consumo doméstico e redução de fêmeas para o abate. O preço tem que subir mais.
Por falar em preços, a quinta-feira contou com nova disparada para a arroba de boi em algumas praças do interior paulista, norte do Paraná e, principalmente, Mato Grosso Sul.
Neste último estado, a média regional é de R$ 260,00 a arroba de boi gordo e em Campo Grande R$ 265,00, preços para o boi comum.
O cenário mostra fortalecimento de preços, mesmo na segunda quinzena do mês, na qual, normalmente há redução de demanda interna.
Ao contrário disso, os preços sobem para o gado produzido, para o mercado atacadista de carne bovina e até no varejo.
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