Ministro Carlos Fávaro assina acordo para 220 novas estações meteorológicas

O investimento de R$ 49 milhões, proveniente da capitalização da Eletrobras e aprovado pelos comitês gestores da Conta de Programa de Revitalização (CPR), será direcionado para regiões estratégicas. No total, 90 estações ficarão na área de influência de Furnas, enquanto outras 130 atenderão as bacias dos rios São Francisco e Parnaíba.

Monitoramento estratégico

Com a expansão, o Inmet reforça a coleta de dados em áreas-chave para o País. Dessa forma, será possível mitigar os efeitos das mudanças climáticas, aumentar a segurança energética e apoiar a gestão dos recursos hídricos. Além disso, as novas estações vão fornecer informações cruciais para políticas públicas, prevenção de eventos extremos e planejamento do setor produtivo.

“Podemos desenvolver previsões mais precisas e minimizar perdas. Com criatividade e união entre sociedade e poder público, vamos entregar um país muito melhor do que encontramos”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.

Compromisso sustentável

Segundo o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, o projeto marca um avanço significativo na infraestrutura nacional de monitoramento. Nesse sentido, ele ressaltou que a rede ampliada fortalece a base de dados que sustenta decisões estratégicas em setores como energia, agricultura e seguros.

O diretor do Inmet, Carlos Jurgielewicz, também destacou os ganhos para o instituto. “Estamos assinando um grande avanço para a meteorologia brasileira. Esse benefício da Eletrobras eleva nossa capacidade em mais de 30%”, reforçou.

Sala de Situação e novos produtos

Além da instalação das estações, o investimento viabiliza a conclusão da Sala de Situação e Monitoramento Climático do Inmet. O espaço permitirá acompanhar fatores determinantes em tempo real. Por outro lado, a ampliação da capacidade dos supercomputadores possibilitará a criação de novos produtos climatológicos.

Hoje, o Inmet mantém 566 estações digitais espalhadas pelos 27 estados. Com a expansão, o instituto se consolida como referência nacional em dados meteorológicos, atendendo diretamente setores estratégicos como o agronegócio, a energia, os seguros e a defesa civil.
Texto publicado originalmente em Notícias