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INÍCIO AGRICULTURA Geral Publicado em 20/08/2024

Milho segue em baixa na Bolsa de Chicago, influenciado pelas boas condições das lavouras americanas

Ontem, a CBOT fechou com ganhos de 7 pontos nos principais vencimentos. Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 60,25 (+0,15%) e novembro em R$ 63,50 (+0,15%).
Redação RuralNews

Contratos negociados com milho iniciaram a terça-feira (20/08) operando com ligeira baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), neste momento, manhã de terça-feira, a U$ 3,77/setembro.

Ontem, a CBOT fechou com ganhos de 7 pontos nos principais vencimentos. Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 60,25 (+0,15%) e novembro em R$ 63,50 (+0,15%).

A evolução das lavouras norte-americanas segue muito boa, sendo classificadas, segundo o levantamento do USDA, em 67% boas/excelentes; 22%, regulares e 11%, ruins/muito ruins.

Na semana anterior, os percentuais eram, respectivamente, 67%, 23% e 10%. No mesmo ponto de 2023, se encontravam em 58%, 27% e 15%.

Quanto ao estágio, as áreas de milho em floração atingem 97%, ante 94% da semana passada e 98% da mesma semana de 2023 e também de média histórica.

Enquanto isto, as áreas em enchimento de grãos contam com 74%, ante 60% da semana prévia, 74% de 2023 e média de 71% e, em formação dos grãos, são 30% dos cultivos, contra 18% da semana anterior, 30% do ano passado e 26% de média para o período.

Ontem dissemos que o Crop Tour iniciaria na semana que vem; na verdade, está acontecendo ao longo desta semana.

No estado de Ohio, mais a Leste, as avaliações indicam boas lavouras (produtividade inicial estimada em 192 sacas/ha – idêntica à do ano passado). O mercado monitora de perto como se desenrolam os levantamentos de campo.

Até agora, em agosto, o Brasil exportou 3,2MT de milho, informa a Secex, contra 6,2MT do mesmo intervalo de agosto de 2023.

No acumulado da temporada, iniciada em fevereiro, foram embarcadas 10,2MT, contra 15,9MT de mesmo período do ano anterior.

Como se vê, as exportações brasileiras de milho seguem lentas, com embarques de soja ainda acontecendo em bom ritmo.

Esta lentidão nos embarques do cereal é explicada pela quebra de safra e, sobretudo, pelos preços pouco atrativos que fazem com os produtores aguardem por oportunidades melhores.

Indicações no oeste do Paraná, na faixa de R$ 55,00/57,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 60,00/62,00 por saca.

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