Milho recua em Chicago com pressão dos fundamentos e mercado doméstico lento
Cotações do milho seguem em queda nos EUA e no Brasil com aumento da oferta, demanda fraca e lavouras em boas condições
Por: Camilo Motter
No Brasil, a Bolsa de Mercadorias Futuros (BMF) acompanha o movimento internacional. O contrato julho opera em R$ 62,55, ante R$ 62,90 no fechamento anterior, enquanto o setembro está em R$ 61,25, ante R$ 61,58.
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De acordo com análise da Granoeste, o mercado ainda digere os dados mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os estoques norte-americanos de milho em 1º de junho totalizaram 117,96 milhões de toneladas, dentro das expectativas, mas abaixo das 126,9 milhões registradas no mesmo período do ano passado. A área plantada foi estimada em 38,53 milhões de hectares, valor em linha com a projeção de março e cerca de 5% superior ao registrado no ano anterior.
As condições das lavouras nos Estados Unidos seguem favoráveis. Segundo o USDA, 73% das áreas de milho estão em boas ou excelentes condições, contra 67% há um ano. Atualmente, 8% das lavouras já se encontram na fase de pendoamento.
No mercado interno, os negócios permanecem lentos, com aumento dos volumes ofertados e uma demanda enfraquecida, o que tem pressionado os preços. As exportações também mostram ritmo reduzido.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 53,00 e R$ 56,00. Em Paranaguá, os preços estão entre R$ 61,00 e R$ 63,00, dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
No câmbio, o dólar opera estável nesta manhã, cotado a R$ 5,46, mesmo valor do fechamento da sessão anterior.
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Texto publicado originalmente em Notícias
De acordo com análise da Granoeste, o mercado ainda digere os dados mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os estoques norte-americanos de milho em 1º de junho totalizaram 117,96 milhões de toneladas, dentro das expectativas, mas abaixo das 126,9 milhões registradas no mesmo período do ano passado. A área plantada foi estimada em 38,53 milhões de hectares, valor em linha com a projeção de março e cerca de 5% superior ao registrado no ano anterior.

Mercado do milho segue pressionado por lavouras bem avaliadas nos EUA e pouca demanda no Brasil. Foto: Canva
As condições das lavouras nos Estados Unidos seguem favoráveis. Segundo o USDA, 73% das áreas de milho estão em boas ou excelentes condições, contra 67% há um ano. Atualmente, 8% das lavouras já se encontram na fase de pendoamento.
No mercado interno, os negócios permanecem lentos, com aumento dos volumes ofertados e uma demanda enfraquecida, o que tem pressionado os preços. As exportações também mostram ritmo reduzido.
No oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 53,00 e R$ 56,00. Em Paranaguá, os preços estão entre R$ 61,00 e R$ 63,00, dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
No câmbio, o dólar opera estável nesta manhã, cotado a R$ 5,46, mesmo valor do fechamento da sessão anterior.
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