Milho recua em Chicago com clima favorável nos EUA e colheita ainda lenta no Brasil
Mercado do milho opera em queda nos Estados Unidos, enquanto no Brasil a colheita da safrinha avança lentamente
Por: Camilo Motter
Na BMF, o contrato julho é negociado a R$ 64,20, ante R$ 64,57 no fechamento anterior. A posição setembro está em R$ 65,20, frente aos R$ 65,53 registrados anteriormente.
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De acordo com a Granoeste Corretora, no cenário internacional, o bom andamento do clima nos Estados Unidos continua pressionando os preços. As previsões indicam que as condições seguem, em geral, favoráveis também para esta semana. Além disso, o mercado permanece atento à possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos e à estimativa de leve redução na área plantada com milho.
No mercado interno, a colheita da segunda safra deve ganhar ritmo nesta semana, impulsionada pela expectativa de diminuição das chuvas. No entanto, as temperaturas mais baixas podem atrasar a secagem das plantas. Na região Sul, há previsão de retorno das chuvas no final de semana.
Segundo levantamento da AgRural, a colheita da safrinha no Centro-Sul do Brasil é a mais atrasada desde 2021, com apenas 2% da área colhida, contra 10% no mesmo período de 2024. O atraso na semeadura, aliado a chuvas mais regulares que alongaram o ciclo das lavouras, e agora o excesso de umidade, têm dificultado os trabalhos de campo.
O IMEA informa que a colheita no Mato Grosso atingiu 2,7%, contra 1,0% da semana anterior e 10,7% no mesmo período do ano passado.
Segundo a Granoeste, no oeste do Paraná as indicações de compra estão entre R$ 58,00 e R$ 62,00. Devido à baixa oferta e ao atraso na colheita, o milho disponível ainda é negociado a preços mais altos. A formação do valor depende também do local e prazo de embarque.
No câmbio, o dólar apresenta leve alta, cotado a R$ 5,58 nesta manhã. Na sessão anterior, a moeda norte-americana fechou em R$ 5,569.
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Texto publicado originalmente em Notícias
De acordo com a Granoeste Corretora, no cenário internacional, o bom andamento do clima nos Estados Unidos continua pressionando os preços. As previsões indicam que as condições seguem, em geral, favoráveis também para esta semana. Além disso, o mercado permanece atento à possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos e à estimativa de leve redução na área plantada com milho.
Com clima favorável nos EUA e colheita atrasada no Brasil, milho opera em queda na Bolsa de Chicago. Foto: Canva
No mercado interno, a colheita da segunda safra deve ganhar ritmo nesta semana, impulsionada pela expectativa de diminuição das chuvas. No entanto, as temperaturas mais baixas podem atrasar a secagem das plantas. Na região Sul, há previsão de retorno das chuvas no final de semana.
Segundo levantamento da AgRural, a colheita da safrinha no Centro-Sul do Brasil é a mais atrasada desde 2021, com apenas 2% da área colhida, contra 10% no mesmo período de 2024. O atraso na semeadura, aliado a chuvas mais regulares que alongaram o ciclo das lavouras, e agora o excesso de umidade, têm dificultado os trabalhos de campo.
O IMEA informa que a colheita no Mato Grosso atingiu 2,7%, contra 1,0% da semana anterior e 10,7% no mesmo período do ano passado.
Segundo a Granoeste, no oeste do Paraná as indicações de compra estão entre R$ 58,00 e R$ 62,00. Devido à baixa oferta e ao atraso na colheita, o milho disponível ainda é negociado a preços mais altos. A formação do valor depende também do local e prazo de embarque.
No câmbio, o dólar apresenta leve alta, cotado a R$ 5,58 nesta manhã. Na sessão anterior, a moeda norte-americana fechou em R$ 5,569.
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