Milho opera em alta com clima desfavorável e compradores cautelosos
Ganhos internacionais são puxados por problemas climáticos na China, excesso de chuvas na Argentina e demanda nos EUA
Por: Camilo Motter
Os preços do milho registram alta entre 2 e 3 pontos nos futuros da Bolsa de Chicago na manhã desta quarta-feira, com o contrato julho cotado a US$ 4,57. Ontem, os primeiros vencimentos apresentaram ganhos mais robustos, entre 6 e 7 pontos.
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Na BMF, o milho se apresenta em recuperação acentuada, de mais de 2%. A posição julho trabalha em R$ 64,20 (fechamento anterior R$ 62,90) e setembro em R$ 65,70 (anterior, R$ 64,29).
Segundo análises da GranoesteCorretora, os ganhos refletem os transtornos climáticos em grandes áreas produtoras da China — que, além de ser um dos principais consumidores, também é uma das maiores produtoras de milho do mundo. O excesso de chuvas na Argentina, durante a fase de colheita, também dá suporte aos preços, assim como a firme demanda pelo milho norte-americano.
Por outro lado, o bom ritmo do plantio nos EUA — que já chega a 78%, segundo o USDA — e a boa evolução da safra brasileira atuam como limitadores de altas mais expressivas.
Outro ponto de atenção segue sendo a gripe aviária. A extensão do problema no Brasil pode impactar o consumo interno de milho, estimado pela Conab em 89,3 milhões de toneladas, e as exportações, hoje projetadas em 34,0 milhões de toneladas.
No mercado interno, a maioria dos compradores adota postura de cautela. No oeste do Paraná, a Granoeste indica vagas referências de compra entre R$ 58,00 e R$ 65,00 por saca, dependendo do prazo de pagamento, da localização do lote e da disponibilidade imediata ou não. A tendência é de maior acomodação de preços com o avanço da colheita da safrinha.
Câmbio – O dólar opera em leve alta, cotado a R$ 5,66 nesta manhã. Ontem fechou em R$ 5,654.
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Texto publicado originalmente em Notícias
Movimento de alta no milho segue influenciado por fatores climáticos e incertezas no Brasil. Foto: Canva
Na BMF, o milho se apresenta em recuperação acentuada, de mais de 2%. A posição julho trabalha em R$ 64,20 (fechamento anterior R$ 62,90) e setembro em R$ 65,70 (anterior, R$ 64,29).
Segundo análises da GranoesteCorretora, os ganhos refletem os transtornos climáticos em grandes áreas produtoras da China — que, além de ser um dos principais consumidores, também é uma das maiores produtoras de milho do mundo. O excesso de chuvas na Argentina, durante a fase de colheita, também dá suporte aos preços, assim como a firme demanda pelo milho norte-americano.
Por outro lado, o bom ritmo do plantio nos EUA — que já chega a 78%, segundo o USDA — e a boa evolução da safra brasileira atuam como limitadores de altas mais expressivas.
Outro ponto de atenção segue sendo a gripe aviária. A extensão do problema no Brasil pode impactar o consumo interno de milho, estimado pela Conab em 89,3 milhões de toneladas, e as exportações, hoje projetadas em 34,0 milhões de toneladas.
No mercado interno, a maioria dos compradores adota postura de cautela. No oeste do Paraná, a Granoeste indica vagas referências de compra entre R$ 58,00 e R$ 65,00 por saca, dependendo do prazo de pagamento, da localização do lote e da disponibilidade imediata ou não. A tendência é de maior acomodação de preços com o avanço da colheita da safrinha.
Câmbio – O dólar opera em leve alta, cotado a R$ 5,66 nesta manhã. Ontem fechou em R$ 5,654.
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